Problemas no processo de integração e separação comprometem valor de mercado das empresas

Apenas 10% das empresas globais são capazes de melhorar o valor do negócio em mais de 40% após a realização de uma operação de fusão, aquisição ou venda. Essa foi a prinicpal conclusão de um estudo realizado pela KPMG internacional que mostrou ainda que parte relevante do sucesso de um negócio está na realização adequada do processo de integração e separação das empresas. O levantamento feito pela KPMG Internacional teve por como objetivo examinar as fusões e aquisições realizadas no mundo, a forma como são geridas e o valor que eles representam no mercado. A pesquisa deixou claro que os benefícios de uma aquisição bem-sucedida são evidentes, desde que a compra ou a venda de uma empresa seja feita da melhor forma e no momento correto. Foram ouvidos 162 executivos de empresas que tinham negócios realizados com valor superior a U$ 75 milhões.

De acordo com o sócio da KPMG no Brasil e responsável pelos serviços de Consultoria em Integração e Separação das empresas, Augusto Sales, o levantamento aponta para a necessidade de os gestores calcularem e testarem sinergias durante o processo de negociação, avaliarem os riscos e oportunidades de integração durante a fase de due diligence, bem como planejar de forma objetiva os cem primeiros dias pós-aquisição. O levantamento começa bem antes da transação ser concluída. Com base em uma avaliação feita no pré-acordo, são validados e quantificados os possíveis riscos, oportunidades e desenhadas estratégias para uma integração que permita criação de valor. A operação de integração ou separação das atividades de negócios pode maximizar as sinergias, a potencializar o valor de seus negócios, aumentar o  valor da empresa mais rapidamente e tornar o processo de fusão, aquisição e venda o mais suave possível para todos os envolvidos, incluindo os acionistas, mas também os funcionários e clientes”, explica.

Segundo Sales, quem está realizando uma negociação, precisa estar preparado para se adequar a uma nova realidade de negócios. Muitas integrações falham por falta de planejamento e crença demasiada em promessas de ganhos que não se realizam no mundo real. Há falta de preparação e análise de diversas questões operacionais importantes, como comunicação, marca, pessoas, processos fabris, adminisitrativos, financeiros, contabilidade, entre outros, que precisam ser integrados ou separados nesse novo negócio. Se bem feito, a integração poderá gerar economia e ganho de receita, melhorar a performance financeira e agregar valor ao negócio; caso contrário, pode ser destruidora”, afirmou.

Soma

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *