Algumas franquias ampliam faturamento em até 30% no inverno

No inverno, aumenta o consumo de caldos.
No inverno, aumenta o consumo de caldos.

Restaurante especializado em comida brasileira não é um negócio sazonal. Por isso, a Água Doce – Sabores do Brasil fatura de forma homogênea o ano todo. “Porém, nos meses mais frios, o consumo de pratos e coquetéis cresce, o que faz o ticket médio ser maior e o faturamento aumentar em até 25%”, enfatiza Júlio Bertolucci, diretor de Expansão da rede.

Nesta época, é hora de vender mais bebidas destiladas – dentre elas, as famosas cachaças, que fizeram a fama da casa – e também pratos que as pessoas evitam nos dias quentes. “Caldinhos de entrada caem bem e as pessoas comem mais, naturalmente. É aí que temos de realizar boas vendas casadas. Para isso, temos treinamento intensivo com a equipe de salão”, explica Bertolucci.

A Água Doce possui um programa chamado ATIM – Atingimento do Ticket Médio –, no qual são criados treinamentos e metas para que os garçons ampliem as vendas. As premiações são constantes. “No inverno, o programa estabelece sugestões de consumo adequadas ao clima ameno, como os próprios caldos e porções como o Mignon Suíno, por exemplo. Tudo é pensado para aproveitar cada época do ano”, finaliza o diretor.

Até o cafezinho é bem-vindo nos dias frios e o brasileiro não dispensa essa deliciosa bebida. E a Amiste Café – franqueadora especializada em locação de máquinas de café expresso e outras vending machines – aproveita dessa paixão do brasileiro para realizar bons negócios.

No inverno, o consumo dos seus produtos – que incluem o café, o cappuccino, o chocolate e inúmeras outras bebidas quentes – chega a ter o consumo ampliado em 30%. “O nosso franqueado lucra em duas frentes: na locação das máquinas e na venda de insumos para alimentá-las. O faturamento costuma se dividir em 50% na locação e 50% na venda dos insumos, mas no inverno o consumo aumenta e o percentual da venda de café e outras bebidas chega a 65% do faturamento do franqueado”, comenta Eduardo Vicente, franqueador.

A Amiste Café conta com três unidades próprias (em Londrina (PR), Campo Grande (MS) e Maringá (PR), com 14 anos de experiência) e duas franquias (em Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG)) e faturou R$ 4,5 milhões em 2015 e para 2016 a expectativa é alcançar R$ 5 milhões, considerando apenas as lojas já abertas. Já a Água Doce possui mais de 90 restaurantes distribuídos pelo Brasil e está no mercado desde 1994.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *