Saiba qual a hora certa para investir na digitalização de documentos

Em um mundo cada vez mais tecnológico, a necessidade de manter documentos físicos arquivados nas empresas é menor. Com soluções que permitem o rápido acesso por meio da internet, versões em papel podem ser mantidas apenas de forma digital, sendo visualizadas com poucos cliques. O investimento na digitalização se torna cada vez mais real dentro das organizações a partir de simples questionamentos feitos pelos gestores: “Hoje quanto me custa para chegar até uma informação específica e quanto tempo demoro para consegui-la? Quanto seria gasto para ter o acesso garantido dentro de uma hora?”

O processo de digitalização vai muito além de criar uma cópia escaneada. Antes de tudo é preciso se preocupar com o que cada papel contém e com o preparo das companhias para o segundo passo, que é a transformação dos arquivos físicos em virtuais. Dentro do projeto, devem ser levantados pontos como: quem poderá e como essa pessoa fará para chegar aos dados? Todos os arquivos precisam ser escaneados? O processo irá entregar maior segurança e agilidade para a operação?

A criação da versão digital deve ser planejada e calculada. O momento ideal para investir nesse tipo de solução é quando as companhias começam a registrar prejuízos devido à perda de informações relevantes, deixando de apresentar contratos e atualizações de arquivos de terceiros.

O resultado do investimento, em longo prazo, vem juntamente com uma melhor definição de processos e estruturação operacional, o que permite a criação de um banco de dados com as informações contidas nos documentos, permitindo que as empresas atuem diretamente com Business Intelligence.

Nem todos os papéis precisam ser digitalizados. Se o conteúdo não foi consultado em um determinado período de tempo, é sinal que sua necessidade é baixa. De qualquer forma, tudo depende do tipo do negócio e do documento para que a melhor estratégia seja adotada.

Na adoção de um processo de transformação do físico para o virtual, as organizações devem priorizar a facilidade de acesso a determinado material, deixando a redução de custos como fator secundário para a tomada de decisão. Além disso, é essencial que os gestores tenham em mente que, atualmente, é impossível ser 100% digital devido a existência de documentos que as instituições são obrigadas a manter em versão física.

O artigo foi escrito por Juliana Trindade Esteves, que é gerente de desenvolvimento da Access, segunda maior empresa do mundo no segmento de gestão de documentos e informações, presente nos Estados Unidos, Austrália, Brasil, Costa Rica, Panamá e Trinidade e Tobago.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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