A inteligência de dados e a revolução dos negócios

Márcio Viana.

Nem sempre é possível prever o futuro. As necessidades dos clientes mudam, e com isso muda o status quo, desafiando as empresas a ofertarem soluções diferenciadas. Acompanhar toda essa competitividade para alcançar e conquistar clientes requer uma capacidade de inovação muito grande, que pautada e suportada por uma grande massa de dados disponíveis nas mais diversas transações da rede, nos possibilita ajudar nossos clientes a serem mais competitivos e terem suas necessidades atendidas de forma mais completa.

Quando se está liderando um negócio, é preciso ter uma visão holística de mercado, mas também minuciosa sobre sua atividade, bem como agilidade e assertividade nas tomadas de decisão. Porque a todo momento você está competindo para ganhar a atenção dos potenciais clientes. E quando você precisa decidir de maneira estratégica se deve abrir uma filial ou mudar a empresa responsável pela logística, é fundamental ter a resposta de forma rápida para não ficar atrás dos concorrentes. E sem uma análise correta dos dados será impossível extrair as informações que podem determinar o sucesso ou impedir o fracasso de sua decisão.

As empresas estão começando a se atentar para a importância de terem acesso a dados disponibilizados em ferramentas de Business Intelligence (BI), que agregam os principais indicadores e auxiliam na tomada de decisões. Com a disponibilidade dessas informações em nuvem, o uso desse tipo de recurso parou de ser luxo exclusivo de grandes empresas com equipes enormes para a análise de dados. Isso fez com que o número de empresas que contratam esse tipo de serviço subisse de 29%, em 2013, para 43%, em 2016. Dentre os usos mais comuns estão as análises avançadas e preditivas, isso sem contar ainda o planejamento operacional e até simulações para os próximos períodos.

Com plataformas robustas, mas acessíveis para qualquer um, as pequenas e médias empresas passaram a se beneficiar da inteligência de dados, revolucionando a maneira de se posicionar e tomar decisões no mercado. Antes, as decisões se apoiavam em especulações, achismos ou em pesquisas limitadas e carregadas de conceitos ultrapassados. Agora, essas companhias podem acompanhar o perfil de seus clientes, entender quais os horários prediletos de compras, identificar os produtos mais procurados e até entender se será realmente benéfico reduzir o valor de venda para atrair os consumidores – afinal, será que em todos os casos as empreitadas dos concorrentes são sustentáveis?

Nessa era da informação é preciso aproveitar todos os recursos existentes e fazer diferente, mesmo que esse diferente seja uma versão melhorada do que você já faz. Com dados que mostram as principais respostas sem nem precisar fazer perguntas, você se torna capaz de revolucionar seu negócio apenas fazendo bem aquilo que já sabe fazer. Mas isso pode ser exatamente aquela mudança que vai determinar a sobrevivência de sua empresa.

O artigo foi escrito por Márcio Viana, que é diretor executivo da TOTVS Curitiba.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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