Empresas não devem se descuidar de sua identidade visual

Nome, produto, serviço oferecido, missão, valores, filosofia e todo o conceito que se deseja passar ao mercado. A identidade visual de uma empresa é o conjunto dos elementos que a representam visualmente. Basicamente, um conjunto de logotipo e cores, associado a palavras fortes e impactantes. Quem não reconhece, por exemplo, a marca da Coca Cola assim que a vê? Ou então, a da rede de lanchonetes do Mc Donalds? Para o diretor da Aência WX, com sede em Curitiba, Fillipe Neyl, a junção de símbolos e cores torna um produto, marca ou serviço único e identificável. O resultado da equação simplicidade impacto/força da marca é que faz as pessoas a gravarem e não a esquecerem mais, ressalta.

Com a evolução e adesão cada vez maior do público aos meios eletrônicos, ao meio on-line como fica a questão da identidade visual nesse tipo de veículo de comunicação? De acordo com Neyl, o importante é não perder força. Essa tarefa cabe aos web designers e designers de interfaces, que irão encaixar os símbolos, cores, formas e demais caracteísticas daquela marca a um site e á s demais vertentes digitais nas quais a empresa tenha interesse em estar presente.

O diretor da WX explica que não é raro as empresas pecarem nessa “passagem” do meio impresso ao meio virtual, perdendo, com isso, os elos previamente criados com seus consumidores. E não há nada pior para um cliente que entrar em um site e não ter a certeza, a segurança, de que ele é realmente daquela empresa. “O problema é que, uma vez quebrado esse laço, o trabalho tem de ser recomeçado”, explica. “E, muito mais que um prejuízo financeiro pelo retrabalho, a empresa tem prejuízos muito maiores no que diz respeito ao fortalecimento de sua marca, ou seja, no famoso branding.”

Ainda no meio on-line, não basta manter o site institucional alinhado com a identidade visual da empresa. Para Fillipe Neyl, as empresas também devem estar atentas ao crescimento do uso das redes sociais (Facebook, Twitter e tantas outras). “በimportante criar temas e perfis que tenham algo em comum com a identidade visual ou com a campanha que está sendo veiculada no momento”, garante. “Basicamente, não adianta achar um papel de parede incrivelmente colorido e colocar de fundo no Twitter. በsó pensar: no lugar do meu cliente, o que eu acharia disso? በpreciso pensar nas mesmas cores usadas pela empresa, na logo, na mensagem que se quer realmente passar e para quem, além de analisar, constantemente, os efeitos que essa nova comunicação provoca. Que uma empresa precisa estar no meio on-line, precisa. Mas, não apenas por estar porque lhe dizem que é importante. Estar de maneira que realmente signifique uma vantagem para ela e para seus clientes”, conclui Neyl.

 

Soma

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