Uso demasiado de estrangeirismos causa impressões negativas
Agora pode parecer natural em muitas empresas, mas há 10 ou 15 anos palavras como outsourcing†ou deletar†e termos como PMO†e B2B†não faziam parte do nosso vocabulário do cotidiano. Ambas são exemplos de estrangeirismos e siglas, muitas das quais já adotamos em nosso dia a dia e fazemos seu uso como se fossem de nossa língua máe. O problema está em saber a dosagem certa de sua utilização.
Para a psicóloga e Gerente de Operações da De Bernt Entschev Human Capital, Luciana Serafin, o uso de siglas e termos de outros idiomas tiveram grande crescimento principalmente nas duas últimas décadas. Ele indica que o ponto de origem destes termos nas empresas brasileiras foi a instalação de várias multinacionais em nosso território neste peíodo, onde profissionais do mundo todo trabalham juntos e, por isso, dividem termos que á s vezes facilitam a comunicação. O que contribuiu para que isso se espalhasse foi a natural rotatividade do mercado.
Mas qual o limite entre um uso considerado saudável destes termos e o exagero? Profissionais que querem impressionar acabam fazendo este uso excessivo. Luciana explica que é uma estratégia, também, para chamar a atenção. Os profissionais tentam mostrar que possuem conhecimento maior de certos termos, procedimentos e até experiência no exteriorâ€, explica a psicóloga, que ainda completa que a globalização, a internet e a rapidez com que as informações circulam, fazem com que as pessoas adotem os termos originais que normalmente são em inglês, já que muitas das teorias vêm dos EUA.