Setor têxtil alerta sobre riscos de desindustrialização

O déficit de US$ 2,55 bilhões na balança comercial da indústria têxtil e de confecção brasileira, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, é um forte sintoma do risco de desindustrialização apontado no documento reservado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apresentado esta semana pela imprensa. Por isso, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) contesta qualquer medida que onere ainda mais a indústria. Nesse sentido, é absurdo pensar-se em recriar a CPMF. Temos que resolver os problemas estruturais crônicos de forma urgente, como a carga tributária elevadíssima, principalmente na folha de pagamento. በpreciso rever os pesados juros sobre os empréstimos que são utilizados para os investimentos que garantirão padrões mundiais de produtividade e competitividade, além de buscar uma redução dos custos inerentes á  precariedade da logística, dentre outros problemas”, afirma Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT.

 Ainda segundo ele, a CPMF é um tributo injusto e causador de inflação (considerando que o recolhimento dá-se em cascata — é imposto sobre imposto), agravante dos custos produtivos e desnecessário.

Soma

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