Empresa sueca do setor automotivo pode se instalar no Paraná
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) está intermediando as negociações para a instalação de uma nova indústria sueca no estado. Trata-se da Leax, fabricante de peças automotivas, que já fornece para algumas montadoras instaladas no Brasil, entre elas a Volvo e a Scania. Representantes da empresa estiveram esta semana na sede da Fiep, onde foram recebidos pelo vice-presidente da entidade, Hélio Bampi, além de dirigentes do Sesi, Senai e IEL e ainda representantes do governo do Paraná, da prefeitura de Curitiba e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Mecá¢nicas do Paraná (Sindimetal).
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Segundo o representante comercial da Leax no Brasil, Odd Rorstad, há grandes chances de a empresa se instalar no Paraná, mais especificamente na Região Metropolitana de Curitiba, mas outros estados brasileiros também estão sendo visitados. Rorstad informou que já está agendada para fevereiro a vinda dos executivos suecos Hans Jansson e Frank Johansen, líderes do projeto no Brasil. Eles serão recebidos por dirigentes da Fiep, do governo do Estado e prefeitura de Curitiba, para conhecer mais detalhes da realidade paranaense.
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Temos clientes no Brasil, inclusive aqui no Paraná, e queremos estar próximos destes clientesâ€, informou Rorstad, justificando o interesse do grupo em se instalar no Brasil. Além disso, o grupo sueco considera o Brasil um país com muito potencial de crescimento. Por isso, pretende investir no País, além da ándia, que também está nos planos de expansão da empresa.
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De acordo com o vice-presidente da Fiep, Hélio Bampi, o Paraná está há muitos anos com tímida atração de investimentos e este quadro precisa ser revertido. Na reunião, os representantes da empresa sueca conheceram a estrutura do Sistema Fiep e o que pode ser oferecido em termos de qualificação de mão de obra, consultoria tecnológica, recrutamento e seleção de executivos e gestão de pessoas. O representante da Secretaria de Indústria e Comércio, João Percy Hohmann, falou sobre os incentivos fiscais, como dilação de prazo para recolhimento de ICMS e taxas diferenciadas de energia elétrica, como atrativos para empresas estrangeiras se instalarem no estado.
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O presidente do Sindimetal, Alcino de Andrade Tigrinho, também participou da reunião e informou aos suecos que há 12 anos o sindicato desenvolveu o programa Paraná Automotivo†para preparar as empresas locais para a chegada de indústrias estrangeiras. As empresas que vêm de fora são vistas como ameaça por alguns e como oportunidades por outros. Nós estamos agora de braços abertos para recebê-los†disse Tigrinho.