Varejo cresceu 7,5% Sem categoria by Soma - 28 de janeiro de 201122 de setembro de 20180 O varejo brasileiro teve seu melhor ano em 2010. Os números levantados pelo ándice Antecedente de Vendas, pesquisa realizada mensalmente com os associados ao Instituto para Desenvolvimento do Varejo, revelam um crescimento de 7,5% nas vendas reais deste ano em comparação com 2009, que fechou com aumento de 3,6% em relação a 2008. Ainda de acordo com o estudo, as vendas do comércio cresceram 9,5% em dezembro sobre mesmo mês do ano passado, e as perspectivas para 2011 começam bastante positivas, já que a projeção de crescimento real das vendas é de 9,2% em relação ao primeiro trimestre de 2010. O segmento de bens não duráveis, como supermercados, hipermercados, farmácias, drogarias, perfumarias e alimentação fora do lar, novamente foi o que mais se destacou em dezembro, com crescimento de 13,2% em relação ao mesmo mês de 2009. በtambém o setor no qual se espera as maiores taxas de aumento em janeiro e fevereiro, 14,6% e 15% respectivamente. O varejo de bens duráveis (móveis, eletrodomésticos, material de construção, entre outros) sinaliza que deve crescer em ritmo forte, a taxas de dois dígitos nos três primeiros meses de 2011. Em dezembro, este segmento fechou com crescimento de 9,2% nas vendas, e espera-se aumento de 10,2%, em janeiro, e 12,9%, em fevereiro.O segmento de bens semi-duráveis, composto pelos setores de calçados, vestuário, livrarias e artigos esportivos, também prevê taxas de crescimento positivas no próximo trimestre. Em dezembro, as vendas foram 8,2% mais altas que no mesmo peíodo do ano anterior. O crescimento de todos os setores do varejo é resultado de uma conjuntura favorável para os principais fatores determinantes na decisão de consumo. Os últimos dados divulgados pelo Banco Central mostram taxa de juros a pessoas físicas em sua menor média mensal desde o Plano Real, 39,1% ao ano em novembro. Em dezembro, mais uma vez a confiança do consumidor alcançou seu maior patamar, desde que a Fundação Getúlio Vargas começou a realizar a medição no país. Já o mercado de trabalho segue aquecido, pois, em novembro, o IBGE registrou nova mínima histórica para a taxa mensal de desemprego, 5,7%. A situação de pleno emprego†vigente no país vem alavancando um ciclo virtuoso de consumo. Uma fatia maior da população encontra empregos, e os empregados recebem maiores salários, assim, o consumo aumenta. Como as famílias prevêem uma situação de estabilidade, ou melhoria de suas condições, sentem-se mais seguras para realizar compras de maior valor. Desta forma, a inadimplência diminui, reduzindo, consequentemente, as taxas de juros. O ano de 2011 deverá ser de crescimento menos intenso, porém, a comparação será sobre uma forte base estabelecida em 2010, um dos melhores anos da economia em peíodo recente.