O ciclo de aperto monetário (aumento da taxa Selic) em vigor, ainda que próximo do seu final, continuará impactando o ritmo de expansão do crédito ao consumidor nos próximos meses, completando o seu ciclo de desaceleração. A partir daí, o ritmo de concessões de crédito á s pessoas físicas entrará em rota de expansão mais equilibrada, produzindo impactos neutros do ponto de vista da aceleração do crescimento econômico e da taxa de inflação, salientam os economistas da Serasa Experian.
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito á s Empresas recuou 0,6% em junho de 2011, a oitava queda mensal consecutiva, atingindo o valor de 99,2. As sucessivas quedas mensais, colocando o indicador abaixo do nível 100, sinaliza que o crédito á s empresas deverá se desacelerar de forma mais acentuada ao longo do segundo semestre de 2011.
O atual momento de aperto das condições de crédito á s empresas e o cenário de crescimento mais moderado da economia brasileira, especialmente durante o segundo semestre deste ano, desestimula a demanda das empresas por capital de giro, a qual tende a crescer mais lentamente, observam os economistas da Serasa Experian.