Dólar encarece importados e adia viagens ao exterior

A alta do dólar frente ao real, que este ano ultrapassa a casa dos 10%, já começa a aparecer nas gôndolas dos supermercados, nas prateleiras das importadoras e mesmo nas panificadoras. Os perecíveis com grande rotatividade nas prateleiras, alimentos e bebidas, em especial os vinhos,  são os primeiros a sofrer reajustes. A Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (Abba) prevê que nos próximos dois a três meses, praticamente todos os importados estarão custando entre 15% e 20% a mais.

Algumas importadoras até que tentaram segurar os preços dos produtos, mas como o dólar não recuou aos patamares de dois a três meses atrás, não há como manter os valores. Desta forma, os azeites, conservas, patês, massas, além de vinhos já começam a chegar aos estabelecimentos comerciais com reajuste, em reais, da ordem de 10%. No caso específico dos vinhos, os importados da Europa estão 10% mais caros e os chilenos e argentinos em cerca de 15%.

A alta do dólar também levou o turista a pisar no freio na hora de decidir pelas viagens internacionais. Nos últimos dias, segundo a Associação Brasileira das Aências de Viagens, a procura pelos destinos para o exterior caiu 10% nas aências de viagens. A queda nas vendas de viagens ao exterior provocou inversão na demanda e muitos turistas estão optando por viagens nacionais.

Soma

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