Empresas já estão preparadas para atender as alterações do Código de defesa do Consumidor

Uma recente pesquisa da Amcham, que é a Cá¢mara Americana de Comércio,  com executivos brasileiros da área de finanças, marketing e legislação revelou que 91% das nossas empresas já sentem que estão preparadas para atender as possíveis alterações do novo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Para quem não sabe, o tema entrou há três meses na pauta de debates do Senado Federal, e já faz parte da agenda estratégica das empresas que operam no País. Segundo os dados apurados nesta pesquisa, o ponto previsto no novo código que deverá causar o maior impacto sobre os negócios é a regulamentação do comércio eletrônico, que teve 47% dos votos de profissionais consultados pela pesquisa.

Mas outras mudanças também prometem causar um efeito significativo, como o aperfeiçoamento das regras para defesa do consumidor, com possibilidade de renegociação de dívidas por meio de ações coletivas com credores (31%), e o combate á  oferta excessiva de crédito e ao superendividamento (16%).

A maioria dos consultados avalia positivamente as alterações propostas e aponta que o novo código trará maior segurança juídica aos negócios no País. Entretanto, 16% dos empresários pesquisados afirmam que a nova legislação pode prejudicar de alguma forma os negócios das suas empresas.

Outros possíveis impactos nos negócios, segundo afirmaram os empresários na pesquisa da Amcham serão a ampliação de custos para as empresas (25%), a alteração de processos e procedimentos (22%) e a redução de consumo (9%).

E vale lembrar que o atual Código de Defesa do Consumidor foi escrito há mais de 20 anos. Naquela época, por exemplo, o comércio eletrônico nem existia no Brasil.

Soma

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