Setor têxtil e de confecções cresce abaixo da indústria de transformação

Independentemente dos problemas de competitividade, de janeiro a setembro, o ándice de Preço ao Produtor (IPP) do setor têxtil foi de 2,71%, e do segmento de confecção de 5,92%. Em ambos os casos, a variação ficou abaixo da média da indústria de transformação, que foi de 6,35%.
Das 23 atividades pesquisadas pelo IBGE, os setores têxtil e de confecção foram os que apresentaram a menor influência no aumento total do IPP da indústria de transformação, com 0,06 e 0,07 p.p. (pontos percentual). “Os números evidenciam que o nosso setor, tradicionalmente, é o que mais contribui para segurar os preços e conter os índices inflacionários, até porque não há como repassar custos quando se compete com importações asiáticas”, diz Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo).