Balanço de 2012 é positivo para a construção civil do Paraná

construcao-civil-15.jpgDepois de crescer 3,6% em 2011, a indústria da construção civil deve encerrar o ano com crescimento de 2,5%. Para 2013, a expectativa é de um aumento da ordem de 4,5%, que deverá ser puxado pelos investimentos públicos e privados. Junto com a alta da construção, os preços dos imóveis novos e usados também subiram. Este ano, a valorização dos imóveis novos em Curitiba chegou a 12%. Já o preço dos terrenos, somente na capital paranaense, valorizou 16%. E há poucas áreas disponíveis para atender o programa Minha Casa Minha Vida.  As informações são do Sindicado da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon/PR) que divulgou nesta terça-feira (4) o balanço de 2012 e as perspectivas para 2013.

No caso específico de Curitiba, o levantamento do Sinduscon/PR aponta uma redução de 2% na área concluída de construção em relação a 2011, somando 1,8 milhão de metros quadrados. No caso de unidades concluídas de construção, a queda foi de 1%, totalizando 14 mil unidades, das quais, 9 mil verticais. Para o próximo ano a expectativa é que sejam lançadas 10 mil unidades verticais na capital.

O índice de velocidade de venda ficou estável em 2012. De cada 100 imóveis ofertados, dez foram vendidos por mês. Isso só foi possível a situação de pleno emprego, renda crescente e volume abundante de crédito, explica o presidente do Sinduscon/PR, Normando Baú.

Dos 3,4 milhões de metros quadrados liberados este ano para construção em Curitiba, apenas 50% foram concluídos. Com isso, o investimento para 2013 será de R$ 1,8 bilhão, ou o equivalente ao orçamento de dois metrôs no prazo de um ano. A pesquisa do Sinduscon/PR aponta ainda para os próximos dois anos investimentos privados para o Paraná de R$ 15,5 bilhões, sendo R$ 4,5 bilhões para a região metropolitana de Curitiba.

No caso específico do PAC da Copa, os investimentos em Curitiba para os anos 2013 e 2014 serão de R$ 862,4 milhões, o que representa 3,2% em termos de Brasil. De todas as cidades brasileiras que vão abrigar jogos da Copa do Mundo, Curitiba foi a que menos recebeu recursos, queixa-se o presidente do Sinduscon/PR.

Soma

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