Gestão de talentos ainda representa obstáculo para as empresas em expansão

Estudo Desafios do Crescimento”, realizado pela Ernst & Young, aponta diversas conclusões para empresas que estão expandindo sua atuação para novos mercados e precisam estruturar suas equipes internacionais. Os desafios que envolvem os talentos hoje são apenas a ponta do iceberg. As respostas aparecerão conforme as organizações continuem a se expandir para novos mercados, em busca das maneiras mais eficientes para alinhar a gestão de talentos e a estratégia de negócios”, comenta Tatiana da Ponte, sócia líder de Human Capital da Ernst & Young Terco.

Entre as principais conclusões da pesquisa, que entrevistou 810 executivos de 35 mercados em rápido crescimento, estão:

* Apenas 20% dos executivos consultados apontaram que a companhia em que trabalham gerencia talentos em todos os mercados com eficácia

* Somente 28% dos entrevistados afirmaram que a liderança de suas equipes tem visão global na tomada de decisões. A mesma porcentagem considera que os líderes têm tempo de atuação profissional suficiente fora de seus países de origem.

* As duas principais dificuldades entre os líderes das equipes de gestão são: falta de conhecimento da cultura local (51%) e pouca compreensão dos mercados globais (50%);

* Apenas 18% dos entrevistados dizem que as empresas nas quais trabalham conseguem equilibrar talentos locais e gerentes expatriados em mercados internacionais;

* As companhias são incapazes de reter e incentivar as boas performances em diferentes mercados;

* Apenas 20% dos funcionários acreditam que as companhias têm um bom desempenho na avaliação e recompensa em mercados variados e apenas 23% consideram que suas empresas são boas na retenção de talentos globais.

* Executivos C-level e gestores de outros níveis têm visões divergentes sobre a gestão de talentos. A maior discrepá¢ncia diz respeito á s prioridades para a formação de uma equipe internacional – entrevistados C-level dão menos atenção ao recrutamento local em novos mercados internacionais em comparação com os gerentes (16% contra 33%). Já os executivos acreditam menos que suas empresas estão sendo efetivas na recompensa á s altas performances em diferentes mercados comparados aos gerentes (19% contra 26%).

Soma

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