Leilões de imóveis devem crescer em 2016
Com os altos índices de inadimplência no setor imobiliário brasileiro em 2015, os leilões devem crescer no Paraná e no Brasil neste ano. Tudo isso se deve ao fato de que as instituições financeiras tomaram um número maior de imóveis de seus clientes no ano passado, e ainda estão tentando recuperar os valores dessas dívidas. O número de imóveis levados a leilão aumentou de 13.187 em 2014, para 35.486 em 2015 no Paraná, segundo dados de empresas que celebram contratos de alienação fiduciária e varas judiciais do Estado. “Isso não significa que todos os bens foram arrematados mas, sim, que foram ofertados. Na média, os resultados positivos de arrematação são de 18%”, revela Helcio Kronberg, leiloeiro oficial, especialista em venda de imóveis e em alienação fiduciária.
Já para Kronberg, os resultados positivos de arrematação dos leilões de venda de imóveis que ele realiza giram em torno de 72%. Entre 2014 e 2015, o leiloeiro vendeu mais de R$ 235 milhões em bens imóveis. E as expectativas tanto para leiloeiro quanto para quem investe no setor são ainda maiores para 2016. “A oportunidade é para quem compra, pois o primeiro leilão é realizado pelo valor da avaliação do imóvel, e o seguinte pelo valor da dívida. Isso para os leiloes que correm fora do âmbito judicial”.
Quanto aos leilões judiciais, Kronberg afirma ser outra ótima opção de compra. Leiloeiro nomeado pela justiça Federal, Estadual e do Trabalho, Kronberg oferece bens com ótimas condições aos interessados neste tipo de investimento, já que, na primeira praça, o bem sai pelo valor de avaliação e, na segunda, por 50% desse valor.
