Mudanças no seguro-viagem visam atender às novas demandas pós-pandemia

Mudanças no seguro-viagem visam atender às novas demandas pós-pandemia

Nova modalidade garante melhor cobertura aos viajantes, sem quaisquer restrições a qualquer doença ou lesão decorrente da emergência de saúde pública

A pandemia de covid-19 interrompeu os planos de viagem de várias pessoas, principalmente devido ao fechamento das fronteiras dos países. Quem estava com viagem marcada para o exterior, teve de remarcar ou cancelar o voo. As companhias aéreas precisaram redefinir a sua malha aérea. Outros setores foram igualmente impactados, como as seguradoras, que se viram obrigadas a rever os seus produtos.

Marcelo Barsotti, CCO da Pryor Global

Os acontecimentos relacionados à pandemia surpreenderam muitos, em especial os membros do setor de seguros, que chegou a pagar mais de R$370 milhões em sinistros em 2020, superando o valor dos prêmios. Para 2022, os resultados prometem ser positivos: R$50 milhões em prêmios foram contratados em janeiro deste ano, um aumento de 141% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Houve aumento significativo na procura pelos seguros-viagem, uma vez que o setor de turismo já opera a patamares pré-pandêmicos, com a diferença que os viajantes parecem ter entendido a importância de se precaver contra riscos relacionados a questões de saúde. Para os países europeus que fazem parte do Tratado de Schengen, por exemplo, o seguro é obrigatório. O destaque vai para a contratação desse tipo de seguro em viagens nacionais. Segundo a Braztoa (Associação Brasileira de Operadoras de Turismo), a maioria das operadoras de seguro-viagem no Brasil viu a demanda crescer.
“Mas é preciso estar atentos ao fato de que eventos relacionados a pandemias, epidemias e surtos, quando declarados por um órgão local ou internacional, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), não estavam incluídos em apólices de seguro-viagem. Aos viajantes, restava contar com o plano de saúde (para os que tinham) ou com a cobertura oferecida pelos cartões de crédito elegíveis, sendo que ambos possuem uma série de limitações quando comparados aos produtos oferecidos pelas seguradoras”, comenta Marcelo Barsotti, CCO da Pryor Global.
Porém, Barsotti alerta que agora existe sim no Brasil uma mudança significativa e benéfica para os turistas brasileiros. Isto porque no Brasil, o plenário do Senado Federal aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 2.113/20, que determina que o seguro de assistência médica ou hospitalar, bem como o seguro de vida ou de invalidez permanente, não poderá conter restrição de cobertura a qualquer doença ou lesão decorrente da emergência de saúde pública.
Mesmo durante a tramitação do PL, muitas seguradoras optaram por atualizar os seus produtos. Dessa forma, as apólices contratadas passaram a oferecer cobertura para eventos relacionados à covid-19, como atendimento médico e hospitalar em caso de contaminação, telemedicina, regresso sanitário, entre outros. “Além do claro interesse dos viajantes por essa mudança, é importante ressaltar que vários países começaram a exigir essa cobertura adicional para permitir a entrada de turistas”, afirma Barsotti.
Antes de contratar um seguro-viagem, é importante verificar se ele possui cobertura para a covid-19, assim como a sua abrangência, pois alguns cobrem apenas atendimento médico e hospitalar, enquanto outros incluem seguro-funeral. O seguro também é oferecido na modalidade corporativa/empresarial, para proteger funcionários durante viagens de negócios. “É uma alternativa de seguro fundamental para empresas que precisam enviar profissionais para outros estados ou países. Por esta razão, nós, da Pryor Global, já oferecemos esta modalidade aos nossos clientes corporativos”, completa.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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