Consumo brasileiro de carne bovina deve crescer 4,8% até 2033
No caso da carne de frango, aumento deve ser de 24% em dez anos
O consumo de carne de frango no Brasil deve crescer a uma taxa anual de 2,2% até 2033, mesmo ritmo estimado para o consumo de carne suína no país nos próximos anos, enquanto a demanda por carne bovina deve aumentar 0,4% ao ano, Já o consumo doméstico de carne bovina é estimado em 6,6 milhões de toneladas em 2033, um aumento de 4,8%em relação a 6,3 milhões de toneladas de 2023, segundo estimativas divulgadas em estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O consumo total de carne de frango no Brasil deverá chegar a 12,9 milhões de toneladas em 2033, comparado a 10,4 milhões estimados em 2023, segundo o mais recente estudo Projeções do Agronegócio divulgado pelo Mapa na semana passada.
A demanda doméstica total por carne suína deverá subir para 5,1 milhões de toneladas em dez anos, ante 4,1 milhões atualmente.
A produção total de carnes do Brasil em 2033 deve somar 36,2 milhões de toneladas, das quais 19,5 milhões de carne de frango, 10,2 milhões de carne bovina e 6,5 milhões de carne suína.
Em 2023, a produção total de carnes do Brasil é estimada em 29,6 milhões de toneladas (15,2 milhões de carne de frango, 9,1 milhões de carne bovina e 5,3 milhões de carne suína).
Exportações em alta
“Quanto às exportações, as projeções indicam elevadas taxas de crescimento para os três tipos de carnes analisados. As exportações representam a variável mais relevante no crescimento das carnes”, disse o Mapa no estudo.
As exportações de carne de frango devem crescer 2,8% ao ano chegando a 6,4 milhões de toneladas em 2033. Os embarques de carne suína devem aumentar 2,9% ao ano para um total de 1,6 milhão de toneladas em uma década. As exportações brasileiras de carne bovina são estimadas em 3,7 milhões em 2033, alta de 2,6% ao ano.
“As exportações brasileiras de carnes ao final do período das projeções devem chegar a 11,7 milhões de toneladas, um aumento, portanto, de 30,8% em relação ao ano inicial, que foi de 9 milhões de toneladas exportadas. Os maiores acréscimos nas exportações de carnes devem ocorrer em carne suína (33,5%), carne bovina (29,7%) e carne de frango (30,9%)”, disse o Mapa.