Internautas brasileiros gastam em média R$ 58 com apostas

Internautas brasileiros gastam em média R$ 58 com apostas

Jogos nas loterias ainda são mais populares, mas as apostas esportivas já aparecem como segunda opção

O Instituto QualiBest, pioneiro em pesquisas online, e a ENV Media, agência especializada na indústria de iGaming, realizaram um estudo em conjunto com o objetivo de investigar junto aos internautas brasileiros suas relações com jogos de azar e apostas. A pesquisa apontou que 3/4 dos internautas fazem algum tipo de jogo ou aposta, sejam eles jogos nas loterias, jogo do bicho, jogos de carta, caça níquel ou até mesmo a raspadinha.

Realizado de forma online, o estudo teve uma amostra de 550 pessoas, entre homens e mulheres com mais de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país. Todos os entrevistados pertencem ao QualiBest.com, painel de respondentes do instituto, que oferece como incentivo à participação de pesquisas, moedas virtuais, que podem ser trocadas por prêmios, ou doações.

As loterias são as mais populares entre as apostas, com 58% dos internautas jogando, mas já 1/3 dos internautas afirmam fazer apostas esportivas, ficando na segunda colocação. No entanto, há diferenças importantes quando se fala em variáveis demográficas e apostas esportivas: os homens (39%) e os mais jovens (Geração Y – 45%) são os que mais jogam e os Baby Boomers (20%) são os que menos jogam.

No geral, o gasto mensal médio com apostas é de R$ 58,00, mas chega a ficar próximo aos R$ 80 nas classes AB e entre a geração Y, que é a que mais faz apostas esportivas. Além disso, os mais jovens (gerações Z e Y) e também as classes AB são os mais abertos a aceitar novos tipos de atividades em apostas, se essas forem disponibilizadas no Brasil.

Entretanto, as apostas e jogos de azar ainda necessitam de maiores esclarecimentos no país. Quando o assunto é regulamentação, mais da metade tem pouco ou nenhum conhecimento sobre a legislação. Isso explica a insegurança em se posicionar se os jogos são uma maneira segura e saudável de diversão.

Apostas Online

Quase 3/4 dos apostadores afirmaram que fazem ou já fizeram apostas online. Eles são motivados pela emoção de jogar, mas o que impressiona é a frequência: 38% apostam online pelo menos uma vez por semana e outros 23% quinzenalmente. Além disso gastam mais de uma hora por semana nessa atividade.

Outro dado é o valor mensal apostado: entre jogadores online a quantia chega perto de 70 reais, enquanto entre os que não jogam online não chega a R$ 30.

O número de apostadores que relatam já ter tido algum problema com apostas online é baixo, apenas 14%, ainda assim apenas 32% acham seguro e confiável a segurança e a proteção de apostas on-line no Brasil. Entre os não jogadores online, apenas 2% acham totalmente seguro e confiável e mais da metade não acha seguro ou confiável.

“O mercado de apostas e jogos de azar parece bastante promissor, principalmente entre os mais jovens que vão cada vez mais ganhando poder de compra. Entretanto, o estudo mostrou que há ainda muito a se trabalhar no sentimento de segurança do apostador, principalmente entre os mais velhos. Também há muito o que crescer entre as mulheres se as apostas não se restringirem a esportes”, finaliza Fábia Duarte, gerente de atendimento e planejamento do Instituto QualiBest.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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