Como a segurança psicológica pode fazer a diferença nas empresas em 2024?

Como a segurança psicológica pode fazer a diferença nas empresas em 2024?

Pesquisa identifica que 74% dos funcionários que realizam atendimento psicológico sentiram melhora no relacionamento com os colegas de trabalho

Um ambiente de trabalho que promove a confiança, a abertura e o respeito entre os membros da equipe é um ambiente com segurança psicológica. Em um contexto organizacional, é um espaço onde os funcionários se sintam à vontade para expressar suas ideias, opiniões e preocupações sem receio de retaliação ou julgamento.

Segundo a pesquisa realizada em 2023 pela orienteme com os colaboradores de seus clientes, a plataforma que oferece soluções de bem-estar corporativo identificou que 74% dos funcionários que realizam atendimento psicológico sentiram uma melhora no relacionamento com os colegas de trabalho.

Ao analisar estes dados, Renata Tavolaro, head de psicologia da orienteme, plataforma de gestão de saúde, comenta: “Segurança psicológica é uma mudança na cultura empresarial e tem que vir de cima pra baixo”, diz. “Não existe ‘caça às bruxas’ nos erros, a pessoa pode ser ela mesma, é uma forma de respeito ao ser humano e a diversidade”, completa.

O pontapé inicial para implantar essa cultura deve partir da equipe de Recursos Humanos (RH). Treinamentos, criação de políticas inclusivas, gestão construtiva de feedback, acesso a recursos de saúde mental e reconhecimento profissional são apenas algumas das atitudes que o time pode investir.

“Quando você tem um ambiente mais seguro, automaticamente você tem mais produtividade e um ambiente mais harmonioso. Um ambiente que não é seguro traz consequências emocionais, ansiedade, estresse, medo, entre outros. Cabe ao RH colocar em prática ações para modificar esse sistema”, afirma Renata.

Gestores autoritários e que não fornecem feedback estão cada vez mais perdendo seus espaços dentro dos novos modelos de organizações. De acordo com dados da pesquisa FIA Employee Experience, que anualmente avalia a percepção dos funcionários em relação à liderança e ao clima organizacional, observou que os colaboradores que têm considerações a cada dois meses consideram suas empresas 17,5% melhores do que os que não recebem.

O levantamento indica também que, em 71% dos excelentes locais de trabalho, os líderes têm a obrigação formal de fornecer feedback aos seus liderados, enquanto em 49% desses locais, os não-gestores são formalmente encorajados a oferecer feedback a seus colegas e superiores.

“Segurança psicológica é desenvolvimento humano. Ela está muito alinhada ao gestor humanizado. Não é que não vai ter regras ou limites, muito pelo contrário, deve haver, mas também tem que ter diálogo e comunicação não violenta, baseada na empatia e na escuta ativa do seu colaborador”, finaliza a head de psicologia.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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