87% dos CEOs de energia acreditam no crescimento de suas empresas

87% dos CEOs de energia acreditam no crescimento de suas empresas
Manuel Fernandes, sócio-líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG na América do Sul.

Aumento da confiança é decorrente da recuperação econômica

Quase 90% dos CEOs globais de energia, recursos naturais e produtos químicos (ERC) estão demonstrando altos níveis de confiança em relação às perspectivas de crescimento para suas empresas e para o setor como um todo, alta de 6% em relação ao ano anterior. Esse aumento da confiança pode ser decorrente da recuperação econômica e da crescente importância do setor em impulsionar a transição energética no mundo. É o que diz o estudo Global Energy CEO Outlook 2023, produzido pela KPMG em sua nona edição, realizada com 1.325 CEOs de 11 países, com empresas com receitas anuais acima de US$ 500 milhões e um terço delas com mais de US$ 10 bilhões em receita anual.

Essa confiança também se estende para a economia global e supera os níveis desde o início da pandemia. Três em cada quatro CEOs de ERC (75%) demonstram confiança geral na economia nos próximos três anos, em comparação com os 71% do ano passado. Um ponto importante que marca esse estudo é a mudança de prioridade operacional para alcançar esse crescimento: o foco no cliente. Para 12%, o aprimoramento da experiência do cliente é a prioridade número um, comparado a zero, em 2022.

“Começamos a ver maior sensibilidade sobre as expectativas do cliente. Isso decorre principalmente pela manifestação da opinião pública contra os altos custos de energia e dos órgãos reguladores”, explica Manuel Fernandes, sócio-líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG na América do Sul.

Embora o clima seja otimista, os CEOs também manifestaram preocupação com as incertezas geopolíticas e políticas (19%), as questões operacionais (17%) e as preocupações regulatórias (16%) como fatores de riscos para esse crescimento. A estratégia adotada para superar esses desafios é a demonstração de uma integridade pessoal que gere confiança para o enfrentamento dessas situações: a maioria (72%) diz estar preparada para desfazer-se de uma parte lucrativa de seus negócios se isso estiver prejudicando a sua reputação. Com o aumento de pautas geopolíticas nos conselhos de administração, 58% dos CEOs da ERC dizem que tomariam uma posição pública em relação a uma questão política ou socialmente controversa.

“Construir e manter a confiança do público será algo cada vez mais importante. Quanto mais cedo os CEOs e as organizações do setor reconhecerem isso, melhor será para atingirem seus objetivos institucionais”, analisa Anderson Dutra, sócio-líder de Energia e Recursos Naturais da KPMG no Brasil.

Outro ponto evidenciado pelo estudo é o reconhecimento dos CEOS sobre a importância e o potencial da Inteligência Artificial (IA). Eles estão começando a investir e explorar como suas organizações podem usar melhor a tecnologia. Mais da metade (64%) concordam que investir em IA generativa é a prioridade número um, com 48% dos respondentes esperando ver um retorno sobre seus investimentos em três a cinco anos. Para tanto, os CEOS estão buscando treinamento dos profissionais para estarem preparados para o uso dessas novas tecnologias.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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