Em 1 ano, energia solar no Brasil fica 31% mais barata

Em 1 ano, energia solar no Brasil fica 31% mais barata

Redução foi motivada pela queda do preço dos equipamentos solares

O preço médio da energia solar no Brasil caiu 31% no último ano, de acordo com o indicador do Radar, um estudo que mede o preço da energia solar, realizado pela Solfácil, maior ecossistema de energia solar da América Latina.

O valor, que era de R$ 4,22 por watt-pico (Wp) no último trimestre de 2022, caiu para R$ 2,91 por Wp no último trimestre de 2023. A redução foi motivada pela queda do preço dos equipamentos solares, dólar e importação dos fretes. Apenas no último trimestre de 2023, a redução foi de 8%.

De acordo com o estudo, a região Centro-Oeste tem o preço médio mais barato do país, com R$ /Wp 2,77. O valor representa uma queda de 32% em relação ao mesmo período de 2022, quando era de R$ 4,07/Wp. O Sudeste tem o segundo preço mais baixo com R$ /Wp 2,88, antes era de R$/Wp 4,20, uma redução de 31%.

Na sequência aparece a região Nordeste com uma média de R$/Wp 2,92, antes era de R$/Wp 4,26, uma queda de 31,7%. A região Sul apresenta uma média de R$/Wp 2,99, antes era de R$/Wp 4,15, uma baixa de 28% e por fim a região Norte com R$/Wp 3,05, antes era de R$/Wp 4,31, uma queda de 29%.

Redução do preço por estados e porte dos projetos

Todos os estados do Brasil registraram queda no preço médio da energia solar no último ano. Segundo o indicador, os estados que mais tiveram redução no preço foram: Sergipe (39%), Alagoas (35%), Paraíba (33%), Rio Grande do Norte (32%) e Maranhão (32%).

A redução de preços da energia solar é uma boa notícia para os consumidores brasileiros, que estão enfrentando uma alta nos preços da energia elétrica. Para Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil, com preços mais acessíveis, mais pessoas poderão adotar a energia solar como uma fonte limpa e econômica.

“Nunca foi tão viável ter um sistema de energia solar em casa. Os preços dos equipamentos solares têm caído aceleradamente nos últimos meses. Além disso, a queda da taxa Selic também tem permitido que mais pessoas tenham energia solar em casa, pois o financiamento fica mais barato e acessível”, diz o executivo.

Marcas de inversores mais utilizadas

A Solfácil também analisou a escolha de marcas de inversores em diferentes regiões do Brasil. A Growatt segue como a principal marca de inversor do Brasil, de acordo com dados do 4ª trimestre de 2023 do estudo, mas perde influência para Deye. Por outro lado, a Goodwe ganha espaço em projetos menores, enquanto Solplanet cresce em usinas maiores.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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