Planejamento Sucessório é ferramenta indispensável na transição de gerações

Planejamento Sucessório é ferramenta indispensável na transição de gerações

Trabalhar no Planejamento Sucessório traz uma série de benefícios para as Family Offices

Organizar a transferência de patrimônio de uma pessoa ou de uma família, de maneira eficiente e segura, é uma tarefa que vem ganhando cada vez mais adeptos. O famoso Planejamento Sucessório ganha ainda mais relevância no caso das chamadas Family Offices.

Na visão de Silvinei Toffanin, fundador e diretor da Direto Group – empresa de wealth management com mais de 25 anos de mercado – trabalhar no Planejamento Sucessório traz uma série de benefícios para as Family Offices. “Além de auxiliar na redução de custos com impostos, taxas, honorários e outras despesas que incidem sobre a herança, planejar a sucessão também proporciona mais agilidade ao processo de transferência dos bens, previne ou minimiza possíveis disputas judiciais entre herdeiros, protege o patrimônio familiar de eventuais riscos, como desvalorização, deterioração, penhora, fraude e outros. E, claro, assegura a continuidade dos negócios e dos investimentos da família”, explica o especialista.

De acordo com Marcia Abreu, que é sócia e diretora da Direto Group, o Planejamento Sucessório de Family Offices é realizado com o apoio de algumas ferramentas importantes, como a formação de Holding Patrimonial, formalização de um Testamento, realização de Doações e estabelecimento de Seguro de Vida ao titular do patrimônio. “O uso de cada ferramenta é definido levando em consideração as estratégias da Family Office. Para garantir o melhor processo de sucessão, é importante fazer uma análise detalhada das necessidades e expectativas de cada indivíduo, negócio e patrimônio, além do perfil dos herdeiros”, analisa.

O processo, de acordo com os executivos da Direto Group, envolve uma série de passos. Para dar início é começar o planejamento com antecedência. É importante que as obrigações legais relacionadas à distribuição dos bens sejam analisadas. Dessa forma, as ferramentas mais adequadas poderão ser selecionadas a fim de atingir os objetivos definidos. Feito isso, a recomendação é de que todo o patrimônio seja mapeado para que a tomada de decisão aconteça de maneira inteligente e adequada. O mesmo deve ser feito em relação aos beneficiários. Pode ser interessante, inclusive, envolver os herdeiros no processo de definição. Dessa forma, a divisão pode ser realizada com a ciência de todos e reduzir as chances de conflitos futuros.

Segundo os especialistas, é essencial que o Planejamento Sucessório seja estruturado levando em consideração que as condições de vida podem mudar com o passar do tempo. Isso significa que se torna necessário que haja dispositivos que permitam a reversão da decisão tomada anteriormente.“É fundamental que todas as variáveis sejam analisadas e contempladas. Da mesma forma, também é essencial que atualizações possam ser realizadas a fim de adequar o plano de sucessão para a realidade da família. Muitas vezes, um Planejamento organizado hoje não vai atender todas as expectativas dentro de 10 anos. O patrimônio pode aumentar, a vontade do titular também”, avaliam Toffanin e Abreu.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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