5 dicas para a saúde mental no ambiente de trabalho

5 dicas para a saúde mental no ambiente de trabalho

Brasil é o segundo país no mundo com mais casos de Síndrome de Burnout

O aumento da pressão por desempenho, competitividade e a constante busca por resultados podem afetar a saúde mental dos trabalhadores. No Brasil, cerca de 30% dos trabalhadores sofrem com a Síndrome do Burnout, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

Essa Síndrome, doença ocupacional reconhecida e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, é um estado de esgotamento físico e mental causado pelo trabalho excessivo ou prolongado, especialmente em condições de estresse crônico. Também é conhecida como síndrome do esgotamento profissional, ela se caracteriza por sentimentos de exaustão, cinismo e baixa realização profissional. Pode afetar pessoas que lidam com alto nível de responsabilidade e pressão no trabalho. O tratamento geralmente envolve a redução do estresse, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, terapia.

Ainda que o trabalhador não tenha desenvolvido a Síndrome do Burnout, a pressão no dia a dia profissional pode provocar estresse e desencadear uma série de outros problemas de saúde, como pressão alta, gastrite e dores musculares. Porém é possível ter uma relação mais saudável com o trabalho e evitar danos à saúde. Confira cinco dicas da Refuturiza, ecossistema de educação e empregabilidade, que podem ajudar a preservar a saúde mental.

1) Autoconhecimento

Quanto tempo é necessário para executar determinada tarefa? Em um dia, quantas tarefas são possíveis de serem realizadas? Essas contas precisam ser feitas, pois assim é possível saber quantos compromissos cabem na agenda diária, semanal, mensal, ou seja, o que é possível executar nas horas disponíveis para o trabalho.

Obviamente algumas tarefas irão tomar mais tempo devido a imprevistos, enquanto outras serão realizadas em um tempo menor do que o programado. Mas saber uma média ajuda a se programar e antever os excessos.

Assim, essa organização é o primeiro passo para programar a rotina. Investir em um curso de gestão de tempo é um ótimo começo.

2) Organização

É importante dominar o trabalho e não o contrário, sendo alto o percentual de profissionais que, por dizerem sim a tudo, acabam se vendo num estado de estresse bastante acentuado.

O primeiro passo para reverter esse quadro é organizar sua lista de afazeres. Para isso, é preciso distinguir as tarefas e classificá-las por ordem de importância, urgência e prioridade.

O que é realmente importante? E entre essas tarefas, quais são prioridade? Quantas delas é possível concluir em um dia? Quantos dias serão necessários para fechar a lista?

3) Saiba dizer não

Existem muitas razões por trás da dificuldade de estabelecer limites e entre elas está o medo de rejeição e o desejo de agradar a todos. E o receio de dizer “não” se torna ainda mais intenso no ambiente de trabalho, por conta do medo do desligamento.

Porém, é essencial estabelecer limites e dizer não para tarefas e demandas que estão além das funções ou que não cabem no tempo disponível. É um sinal de maturidade, autoconhecimento e respeito. Um curso de Resiliência e Resultado pode ajudar no percurso profissional.

4) Invista na endorfina

A endorfina é conhecida como o hormônio da felicidade e sua produção está diretamente à boa alimentação, hidratação e exercícios físicos, responsáveis por equilibrar a mente.

Um curso de Comida Saudável é uma ótima forma de tomar conta da própria alimentação e fazer escolhas equilibradas.

5) Entenda a raiz do problema

Existem casos em que o estresse e o burnout são consequência de um relacionamento profissional tóxico. Isso pode vir da liderança ou mesmo de outros colegas e o importante é verificar se há meios de interromper o ciclo dos abusos.

A médio e longo prazo, as relações tóxicas trazem um forte impacto negativo para a saúde. E a trajetória profissional deve ser um caminho de construção, não de adoecimento.

Se dentro da empresa não há mais espaço, desenhe um plano de ação para buscar um outro trabalho. Um curso de Recolocação Profissional pode contribuir para uma transição assertiva.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *