Fiado movimenta mais de R$ 4,3 milhões no Brasil

Fiado movimenta mais de R$ 4,3 milhões no Brasil

O sistema financeiro brasileiro é um dos mais avançados do mundo. Por aqui é possível escolher entre diversas opções para o pagamento de uma compra, como Pix, cartão de crédito ou débito por aproximação, carteira digital no celular ou smartwatch e até mesmo bitcoins. O que muita gente não imagina é que, em meio a tanta modernidade, ainda existam centenas de estabelecimentos que aceitam o bom e velho fiado, ou pendura, em pequenas cidades do interior e nas periferias das grandes cidades.

Segundo levantamento exclusivo feito com 7.000 empresas em todo o Brasil pela Web Automação, empresa que fornece soluções de vendas e tecnologia para negócios, mais de 400 estabelecimentos aceitaram o fiado como método de pagamento em 2023, transacionando mais de R$ 4,3 milhões. Ainda de acordo com a pesquisa, os estados em que mais se utiliza o fiado são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Já os tipos de comércio que mais aceitam esse pagamento são restaurantes, lanchonetes e bares.

Fidelização

Da mesma forma que o cinema de rua continua sendo a preferência de algumas pessoas na hora de assistir um filme, mesmo com tantas possibilidades de streaming na palma da mão, muita gente ainda prefere comprar no fiado. De acordo com Araquen Pagotto, CEO da Web Automação, alguns comerciantes mantêm essa forma de pagamento para atender compradores resistentes a novas tecnologias. No entanto, há outros que utilizam esse método como forma de fidelizar os clientes com os quais a relação de confiança já é sólida.

Mas não significa que por aceitar fiado os comerciantes ainda utilizam o velho caderninho para controlar as finanças. “Eles querem fazer uma gestão tecnológica do estoque, das vendas, do fluxo de caixa, então tivemos que nos adaptar e criar uma solução automatizada que incluísse o fiado entre os métodos de pagamento”, explica o executivo. “E foi um sucesso. Em apenas um ano o valor transacionado pelo novo sistema aumentou em quase 3.500%”, comemora.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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