Dia interncional do jovem trabalhador reforça importância da contratação de aprendizes

Dia interncional do jovem trabalhador reforça importância da contratação de aprendizes

Admissão de jovens garante benefícios para o empregador e para sociedade

Nesta quarta-feira, 24 de abril, comemora-se o Dia Internacional do Jovem Trabalhador. A data reforça a importância do programa Menor Aprendiz, que desde os anos 2000 tem garantido a inclusão de jovens no mercado de trabalho e beneficiado não só o empregado e o empregador, mas também a sociedade como um todo.

Amparado pela Lei da Aprendizagem, o programa estabelece que empresas de médio e grande porte são obrigadas a contratar jovens com idade entre 14 e 24 anos, com ou sem experiência anterior. Durante o contrato, os jovens têm a oportunidade de receber uma formação técnico-profissional progressiva, por meio de aulas teóricas em instituições capacitadas e de atividades práticas realizadas dentro da empresa contratante.

“O objetivo do projeto é promover a aprendizagem e facilitar a entrada desses jovens no mundo dos negócios. Ele beneficia quem quer conquistar o primeiro emprego, por meio da formação profissional e do desenvolvimento pessoal; as empresas, com a possibilidade de exercer sua responsabilidade social e desenvolver um profissional que esteja adaptado a cultura da empresa e que possa aprender atividades relacionadas a uma função específica; e a sociedade como um todo, já que permite a redução da taxa do desemprego juvenil e, consequentemente, da criminalidade”, explica a especialista em Recursos Humanos da POP RH, Ana Carolina Guerra.

De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o programa registrou em 2023 o maior índice de contratações realizadas nos últimos quatro anos. Ao todo, foram 546.593 admissões. Outra boa notícia é que, segundo o levantamento realizado pelo Espro (Ensino Social Profissionalizante), a cada dez aprendizes que entram para o projeto sete seguem com a carteira assinada mesmo um ano após o fim do contrato. Além disso, a pesquisa mostra que 60% dos jovens que foram aprendizes continuam estudando e trabalhando.

“Esses jovens entram nas empresas como auxiliares e executam uma série de tarefas, sejam elas em áreas administrativas ou logísticas, e isso tudo ensina para eles um aspecto do mundo do trabalho que será importante em qualquer outra função que venham a desempenhar ao longo de suas vidas. Outra questão é que, apesar do programa exigir um contrato no modelo CLT que precisa ter uma duração preestabelecida de 11 a 24 meses, caso seja do interesse de ambos, o profissional pode passar por uma efetivação e continuar essa jornada no mundo dos negócios”, explica a especialista.

A lei que rege o programa garante como direito aos jovens aprendizes: carteira de trabalho assinada; salário-mínimo/hora com no máximo seis horas trabalhadas por dia; vale-transporte; férias; 13º salário e recolhimento de FGTS. Para participar, o aprendiz deve estar matriculado e frequentando a escola, caso ainda não tenha concluído o ensino médio; manter a frequência mínima na aprendizagem teórica e prática; e ter um desempenho satisfatório nas atividades realizadas tanto dentro das empresas quanto no curso técnico-profissional.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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