Como saber se está na hora de expandir o negócio?

Como saber se está na hora de expandir o negócio?
Juliano Dias, CEO da Meetz.

Especialista aponta que conexões estratégicas devem estar sempre ativas, independentemente do momento da empresa

Hoje, o Brasil conta com mais de 20 milhões de empresas ativas, sendo que aproximadamente 1,7 milhão desse total foram abertas em 2023, segundo o Mapa de Empresas, da Secretaria Nacional de Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), por intermédio do Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI). Dentro desse cenário, Juliano Dias, CEO da Meetz, startup brasileira que oferece soluções de prospecção e de sales engagement de ponta a ponta para negócios B2B, afirma que é possível estimar que mais de 3 milhões de organizações no país têm a capacidade de construir novas relações com outras companhias.

Com mais de 20 anos de experiência no mercado de prospecção, Juliano afirma que não existe uma fórmula certa para saber o momento de buscar novas oportunidades e expandir o negócio. “É comum que empreendedores tenham receio de investir na ampliação de seus negócios no momento errado. No entanto, a manutenção do network com pessoas influentes e clientes de interesse pode ser o primeiro passo para uma expansão mais segura”, explica.

Segundo Dias, as populares indicações nem sempre são o suficiente para um crescimento sustentável de um negócio. Por isso, a busca proativa pelo aumento da carteira de clientes não precisa ser vista como um plano de expansão imediato. “Aqui, não estamos falando da necessidade de novos clientes para a sobrevivência da empresa. Estamos avaliando um projeto saudável, capaz de se sustentar com a estrutura e consumidores que possui. Nesses casos, o contato com organizações fora do seu círculo de relações pode ajudar, inclusive, na produção de novas soluções”.

Construção de laços

O especialista comenta que o caminho de buscar novas relações e conhecer pessoas é semelhante para as companhias que esperam seguir com uma estratégia mais agressiva de expansão. Construir laços com possíveis clientes é o primeiro passo para quem deseja ampliar o negócio. Contudo, nesses casos, é necessário a organização de um time comercial. Hoje, já existem no mercado empresas especializadas em prospecções, que são capazes de realizar conexões entre possíveis parceiros de acordo com sua base de dados.

“Montar um time comercial dentro de casa demanda tempo e muitos investimentos Isso porque será necessário estruturar um novo departamento, contratar e treinar pessoas e, o mais importante, buscar no mercado possíveis clientes que façam sentido para o seu serviço. Já quando se terceiriza com uma empresa especializada em prospecção, o time de especialistas já está pronto e, no geral, o tempo de maturação até a apresentação de resultados é mais rápido”, explica Juliano.

Independentemente da forma que as empresas optarem para buscar novos clientes, a estratégia principal será sempre manter ativo novos contatos e relações interessantes para o seu negócio. Seja por meio de uma busca proativa ou por conexões do dia a dia, a manutenção de uma empresa saudável sempre dependerá dos clientes e da qualidade do serviço que entrega.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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