Confira como formar um ambiente de trabalho inclusivo

Confira como formar um ambiente de trabalho inclusivo

O trabalho também é local de inclusão

A inclusão no mercado de trabalho é um tema cada vez mais discutido e importante para garantir oportunidades iguais para todas as pessoas, independentemente de suas habilidades, características ou experiências. As empresas e organizações devem pensar em como adotar práticas inclusivas durante todo o processo de contratação e gestão de colaboradores.

Segundo Eduardo Ramires, criador da Broder, empresa que auxilia negócios a se tornarem mais inclusivos, “um dos tipos mais comuns de inclusão é a inclusão de pessoas com deficiência, que é garantida pela Lei das Cotas. Essa legislação estabelece a obrigatoriedade de empresas com mais de 100 funcionários contratarem uma porcentagem de pessoas com deficiência. Além disso, é fundamental que as empresas ofereçam condições adequadas de trabalho para essas pessoas, como acessibilidade e adaptações no ambiente profissional”.

Outro tipo de inclusão importante é a inclusão de minorias raciais. Muitas empresas ainda apresentam uma cultura que valoriza apenas determinados grupos e estilos de trabalho. Por isso, é essencial que as empresas adotem políticas de diversidade e inclusão, que valorizem a diferença e promovam a igualdade de oportunidades.

Uma pesquisa mostrou que as organizações que desejam se tornar mais inovadoras precisam investir em diversidade e inclusão. Empresas inclusivas estabelecem culturas inovadoras em seu ambiente organizacional, e colaboradores se sentem mais encorajados a assumir riscos e a explorar novas ideias, sem encontrar barreiras para a criatividade.

“Trabalhar em meio a essa diversidade significa contar com uma mão de obra multicultural, formando um time com pluralidade de gênero, etnia, orientação sexual, crenças, faixa etária e deficiências. No entanto, a diversidade por si só não garante a inclusão desses grupos nos ambientes de trabalho. A inclusão significa adotar políticas e processos que desenvolvam habilidades profissionais de todos igualmente, levando em conta a individualidade de cada pessoa e sua vivência”, diz Eduardo Ramires.

Pensando nisso transformar uma cultura empresarial pode parecer difícil, mas existem algumas ações fundamentais que podem ajudar nesse processo. É importante produzir conteúdos para todos os canais com uma linguagem inclusiva, ter representatividade nos materiais utilizados, realizar capacitação e sensibilização da equipe e aplicar boas práticas de acessibilidade em todas as áreas de comunicação interna e externa.

Um bom início é no processo seletivo, onde não se pode esquecer de garantir que todos os candidatos tenham acesso igualitário e sem barreiras. A equipe responsável pelo recrutamento deve garantir que todos participem do processo de forma justa. Além disso, é fundamental que os profissionais de Recursos Humanos se capacitem para lidar com a diversidade e garantir que a contratação seja baseada nas competências dos candidatos.

A inclusão no ambiente de trabalho é uma jornada contínua e envolve o compromisso de toda a organização. Ao promover a diversidade e a inclusão, as empresas criam ambientes mais inovadores, colaborativos e igualitários, contribuindo para o desenvolvimento de todos os colaboradores e para o sucesso da empresa como um todo.

Crédito da foto: Pexels

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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