Indústria de fundos registra a segunda maior captação líquida do ano

Indústria de fundos registra a segunda maior captação líquida do ano

Foram R$ 40,1 bilhões de entradas líquidas em abril

Os fundos de investimento tiveram aportes líquidos de R$ 40,1 bilhões em abril, de acordo com a AAssociação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O valor representa a segunda maior captação líquida do ano, atrás apenas de janeiro, que fechou com R$ 52,1 bilhões. O acumulado de 2024 é positivo em R$ 150,8 bilhões.

“Esse é o quarto resultado positivo da indústria no ano. Os dados de abril mostram que, diante da atual conjuntura econômica e da menor oferta de títulos isentos, os investidores continuam buscando os fundos como uma alternativa para diversificar sua carteira de investimento e se expor a diferentes estratégias”, afirma Pedro Rudge, vice-presidente da Anbima.

O resultado da indústria em abril foi impulsionado pelos FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), que alcançaram entradas líquidas de R$ 33,8 bilhões. Do total, R$ 30,1 bilhões vieram de um único fundo do tipo FIDC Agro, Indústria e Comércio.

Na sequência, a classe de renda fixa, que vinha protagonizando as maiores entradas nos últimos meses, alcançou captação líquida de R$ 17 bilhões em abril, ante saídas de R$ 34,9 bilhões no mesmo período de 2023. Os fundos de previdência também fecharam o mês com entrada líquida positiva de R$ 3,4 bilhões, registrando sua segunda maior captação do ano.

Os fundos multimercados, por sua vez, registraram saídas de R$ 12,3 bilhões em abril, valor semelhante ao resgatado no mesmo mês de 2023. Em 2024, esses produtos acumulam captação negativa de R$ 41,3 bilhões. Já os fundos de ações tiveram saídas líquidas de R$ 1,6 bilhão no mês – o maior volume de resgate do ano –, ante saques de R$ 4,5 bilhões no mesmo período do ano passado.

Rentabilidades

Na classe de ações, os fundos do tipo ações livre, que não têm compromisso de concentração em uma estratégia específica, registraram retorno negativo de 4,61% em abril, superando a queda do Ibovespa no mês, de 1,7%. Nos fundos de small caps, a desvalorização foi maior, de 7,37%.

Já na renda fixa, as carteiras que investem em títulos de dívida externa alcançaram a maior rentabilidade tanto no mês como no ano: de 2,8% e 6,5%, respectivamente. Nos multimercados, os fundos do tipo long and short neutro, que mantêm até 5% de seu portfólio em posições compradas e vendidas, se destacaram com 1,82% de retorno em abril.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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