Vitrine é diferencial para atrair novos clientes e pode aumentar vendas em até 40%

A vitrine precisa fazer parte do check list diário das atividades da equipe.

Em um varejo cada vez mais competitivo, a vitrine de uma loja pode ser transformada em um diferencial estratégico e, assim, atrair novos clientes. Pesquisas recentes apontam que 71% das decisões de compra ocorrem dentro do ponto de venda, sendo que as vitrines são uma prolongação desse interior, e contribuem de forma direta para chamar a atenção dos consumidores, mostrar os produtos e ações promocionais e também indicar os preços das mercadorias comercializadas.

Já uma pesquisa feita pelo Sebrae de São Paulo aponta que a simples melhoria da vitrine, fachada, iluminação e organização interna pode ampliar as vendas em até 40%, muitas vezes sem necessidade de grandes investimentos. De acordo com esse levantamento, a percepção visual é o alicerce de qualquer esforço para atrair clientes. Consequentemente, todo negócio que busca se diferenciar da concorrência deve começar cuidando para que o primeiro impacto com o consumidor seja eficaz.

O lojista deve evitar expor produtos na vitrine que não tenham estoque disponível.

Alguns pontos devem ser levados em conta ao montar uma vitrine. Em primeiro lugar ela precisa fazer parte do check list diário das atividades da equipe, pois é comum os vendedores chegarem à loja e passarem direto pela vitrine, sem observarem se algo mudou de lugar ou precisa ser reparado. É essencial que a vitrine seja revisada todos os dias e que toda equipe saiba quais são os produtos em exposição. Vitrines sujas ou desorganizadas não só afastam potenciais clientes como passam uma imagem negativa do negócio. A troca dos produtos na vitrine tem prazo. Por exemplo: uma vitrine comemorativa deve ser mantida por no máximo 30 dias; uma vitrine promocional de 20 a 30 dias, ou enquanto durar o estoque e a vitrine cotidiana deve ter uma periodicidade média de 15 dias.

O segundo item é cuidar da poluição visual. Maior número de produtos expostos não significa aumento nas vendas. O consumidor permanece poucos segundos na frente de uma vitrine e se houver muita informação ficará confuso e irá embora. Outro ponto importantíssimo é a iluminação. A luz é um guia e ajuda a direcionar o olhar do consumidor para aquilo que o lojista quer mostrar. Mas muito cuidado com a luz, porque ela tem que destacar apenas o produto e não o piso ou a parede, mostrando eventuais falhas que deveriam estar camufladas.

Por último, a vitrine e o interior da loja devem apresentar uma mensagem coerente. O lojista deve evitar expor produtos que não tenham estoque disponível ou que estejam muito fora da faixa de preço médio que a sua marca pratica.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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