Trabalho Temporário será o “respirador” da economia brasileira no 2º semestre

Trabalho Temporário será o “respirador” da economia brasileira no 2º semestre
A pandemia da Covid-19 gerou uma crise sem precedentes na economia brasileira, afetando de forma contundente as empresas e os postos de trabalho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil atinge mais de 12,7 milhões de pessoas e esse número pode crescer até o final da pandemia. Diante desse cenário, as empresas precisaram criar novas e rápidas alternativas de sobrevivência. E é neste contexto que a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) afirma que a modalidade entra para a Economia como um respirador para a Saúde.

“Para combater a pandemia, os governos se obrigaram a fazer hospitais de campanha, que são rápidos, baratos e flexíveis, mas precisam de respiradores. Em relação à economia, à medida que a pandemia foi avançando, o desemprego também aumentou. Assim, como o hospital de campanha, o Trabalho Temporário representa uma solução rápida, barata e flexível para combater o desemprego, sendo que o seu respirador, neste caso, é o respeito ao Decreto de Lei do Trabalho Temporário (10.060/2019)”, afirma o presidente da associação, Marcos de Abreu.

Expectativas de contratação

Em recente pesquisa realizada pela Asserttem com as agências associadas, 66,7% delas afirmaram que as expectativas de contratação para o segundo semestre de 2020 são positivas. Além disso, segundo 80,6% das agências, o principal motivo das contratações que ocorreram no primeiro semestre é o aumento da demanda. O estudo comprova que o movimento de contratações temporárias, mesmo em meio à pandemia, é crescente nas áreas da Saúde, Indústria de Suprimentos, Alimentos, Supermercados, Agronegócios e Serviços Essenciais.

“Estes dados são as provas reais de que o Trabalho Temporário toma seu legado nessa crise e pode assumir o papel de protagonista como uma solução importante para a sobrevivência das empresas e manutenção dos postos de trabalho”, acrescenta Abreu.

Oportunidade

Segundo ele, a modalidade de contratação temporária deve ser vista como uma oportunidade pelas empresas para atenderem suas demandas urgentes e emergenciais e para ganharem fôlego durante a retomada até conseguirem efetivar os trabalhadores novamente.

“Nos casos em que a empresa precisou reduzir jornadas de trabalho, afastar colaboradores enquadrados no grupo de risco e também demitir, o empregador pode vir a substituir essa mão de obra através da contratação temporária, que está ancorada pela Lei 6.019/74”, reforça o presidente da Asserttem.

Flexível e segura

O Trabalho Temporário (Lei 6.019/74), além de ser uma modalidade flexível, pois a contratação está diretamente vinculada à duração da necessidade da empresa – ou seja, não precisa manter despesas fixas, enquanto ainda possui receitas flutuantes -, também é uma opção formal de contratação que garante segurança econômica e jurídica tanto para os trabalhadores quanto para as empresas contratantes, que a utilizam para substituição transitória (coberturas de férias, afastamentos ou licenças do pessoal efetivo) e para demanda complementar de serviços (reforço na força de trabalho, picos de movimentação, além dos períodos sazonais).

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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