Bancos devem acelerar transformação digital para garantir competitividade no mercado de criptomoedas

Bancos devem acelerar transformação digital para garantir competitividade no mercado de criptomoedas

Especialista aponta tecnologias que garantem mais segurança e eficiência na atuação com moedas digitais

A ascensão das criptomoedas no mercado financeiro global tem desafiado bancos e instituições financeiras a se adaptarem a uma nova realidade.  A regulamentação se torna um fator crítico para garantir a estabilidade. Neste cenário, as organizações que investem em inovação estão mais preparadas para competir neste novo mercado com segurança e eficiência.

De acordo com Vitor Stelari, Head de Unidade de Negócios da SIS Innov & Tech, empresa de inteligência tecnológica em inovação e transformação digital, este investimento não é apenas uma opção, “mas uma necessidade para que as instituições financeiras saiam um passo à frente na construção de um ecossistema mais seguro e regulamentado”.

A digitalização também abre portas para novos serviços financeiros. Bancos e seguradoras podem implementar pagamentos em criptomoedas, criar moedas digitais do banco central (CBDCs) e desenvolver soluções de custódia seguras para ativos digitais.

Uma das principais preocupações é a segurança. Para isso, é recomendada a criação de aplicações descentralizadas (dApps) que otimizem processos internos, como verificações de conformidade e gestão de dados de clientes. Esse artifício garante mais segurança, transparência e resistência à censura. “Ao serem executados em uma rede descentralizada, como o blockchain, não há uma autoridade central que possa controlar, bloquear ou alterar o seu funcionamento, o que fortalece a proteção e a integridade das transações contra ataques cibernéticos e fraudes”, explica Stelari.

Junto com o blockchain, as companhias também podem adotar soluções sustentáveis baseadas em Proof of Stake (PoS), método para validar entradas em um banco de dados distribuído e manter seguro, para menor consumo de energia e blockchain para reduzir o impacto ambiental, alinhando-se a metas de ESG (Ambiental, Social e Governança).

Para a privacidade, ainda pode ser válido o uso de ZK-Proofs, uma tecnologia criptográfica que permite validar transações sem expor dados sensíveis. “Essas soluções são essenciais para garantir transações seguras e eficientes, minimizando riscos e promovendo uma experiência mais confiável para os usuários”, explica o especialista da SIS Innov & Tech.

A Inteligência Artificial (IA) é mais uma aliada nesse processo pela capacidade de monitorar transações em tempo real e garantindo que os bancos estejam sempre alinhados às exigências legais.

Outra frente de inovação são as ferramentas para automatizar processos financeiros, como seguros e empréstimos. As automatizações podem reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência ao garantir mais agilidade e segurança nas transações, eliminando intermediários e diminuindo riscos.

Estes processos nas empresas podem ser apoiados por uma consultoria estratégica que desenvolva planos personalizados para a adoção de cada tecnologia com infraestrutura e segurança, fornecendo soluções robustas para proteção contra ataques cibernéticos e fraudes. Com esse apoio, ainda é possível implementar plataformas que suportem o crescimento das operações financeiras com eficiência e baixo custo.

Stelari orienta ainda que “participar ativamente das discussões regulatórias e estabelecer parcerias com órgãos reguladores também é fundamental para manter a conformidade e evitar riscos legais ao operar com moedas descentralizadas”.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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