Consórcio é alternativa para reorganizar finanças e construir patrimônio

Consórcio é alternativa para reorganizar finanças e construir patrimônio

Número de consorciados bate recorde

Quando se fala em consórcio, é comum pensar na compra de um carro ou imóvel. Embora sejam produtos mais populares, essa modalidade também é uma alternativa para reorganizar as finanças, ampliar o patrimônio e investir com mais segurança. Isso porque oferece condições mais acessíveis e sem os altos juros que costumam acompanhar os financiamentos tradicionais. Mais do que adquirir um bem, o que tem atraído a atenção dos consumidores é o potencial de rentabilidade, seja por meio da revenda de cotas contempladas ou da geração de renda com a locação dos imóveis adquiridos, por exemplo.

A expansão do setor se reflete nos números: em fevereiro, o número de participantes ativos chegou a 11,4 milhões, representando novo recorde histórico e crescendo 9,3% ante o registrado no mesmo mês de 2024, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Além disso, a Selic em alta, com 14,25% ao ano, torna o consórcio uma oportunidade para adquirir bens de alto valor, como imóveis e veículos, evitando os altos juros praticados pelos financiamentos tradicionais no atual contexto econômico. Outras vantagens incluem a dispensa do valor da entrada, o planejamento financeiro de longo prazo e a garantia do poder de compra, uma vez que o crédito é corrigido de acordo com o valor do bem.

“O consórcio tem taxas administrativas mais baixas e previsíveis, além da flexibilidade do consumidor escolher o valor das parcelas e prazos compatíveis com o seu orçamento, sem comprometer excessivamente a renda mensal”, explica o CEO da German Financial, Philippe Enke Mathieu.   

O funcionamento simplificado é outro fator que tem atraído cada vez mais pessoas, inclusive como uma alternativa para quem busca reorganizar as finanças, quitar dívidas e, ao mesmo tempo, construir patrimônio de forma planejada. Mathieu explica que, ao optar por essa modalidade, o consumidor evita os altos juros do crédito tradicional, o que permite maior controle das finanças. “Com disciplina, é possível utilizar a carta de crédito para substituir dívidas mais caras, adquirir bens duráveis ou investir em ativos que possam gerar renda no futuro, como imóveis para locação. Dessa forma, o consórcio se torna não apenas uma forma de compra, mas também uma ferramenta eficaz de investimento e fortalecimento financeiro a longo prazo”, afirma.

Serviços ganham espaço

Em fevereiro, o principal destaque foi o segmento de motocicletas, que chegou a 144,92 mil contemplações e crescimento de 17,5% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Abac. No entanto, o consórcio de serviços tem ganhado destaque, com alta de 18,4% nas adesões nos dois primeiros meses de 2025 se comparado ao mesmo mês do ano passado.

“O consórcio funciona como uma poupança forçada e organizada. Ele permite que sonhos como reformas na casa e quitação de dívidas sejam concretizados sem comprometer de forma significativa o orçamento familiar. Outro fator importante é a flexibilidade, que permite ao participante escolher planos personalizados de acordo com suas necessidades financeiras e contar com possibilidade de antecipação das contemplações através de sorteios ou lances”, destaca Mathieu.

Além disso, o CEO da German Financial afirma que o consórcio é uma boa opção para estimular uma gestão financeira mais consciente, uma vez que pode ajudar a criar hábitos saudáveis de poupança e planejamento. “É uma modalidade que tem parcelas mensais fixas e exige menos burocracia na contratação. Além disso, permite ao consumidor planejar com segurança e sem endividamento excessivo. Ao optar por esta alternativa, o participante estabelece um compromisso financeiro claro e previsível, evitando surpresas e oscilações comuns em outras modalidades de crédito”, ressalta Mathieu.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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