Ibef-PR inicia votação para escolher vencedor do Prêmio Equilibrista 2025

Grande revelação será no dia 16 de outubro, no Castelo do Batel
Os cinco finalistas do Prêmio Equilibrista 2025 apresentaram nesta terça-feira (17) seus cases para associados e convidados do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR). O clima de celebração pelos 40 anos do prêmio e do próprio instituto se misturou à expectativa pelo formato inédito da edição: após a votação dos associados, consolidada pela Grant Thornton, o vencedor só será conhecido durante a grande cerimônia, marcada para o dia 16 de outubro, no Castelo do Batel, em Curitiba.
“Foi uma honra conduzir a apresentação dos cases nesta edição tão simbólica do Prêmio Equilibrista. Tivemos uma noite de muita troca de experiências, entusiasmo e inspiração, com executivos que mostraram, cada um à sua maneira, como a gestão financeira é capaz de transformar empresas, gerar valor e contribuir para o desenvolvimento do Paraná. Mais do que números, vimos histórias de liderança, resiliência e impacto”, destacou Simone Tramujas, coordenadora do Comitê de Finanças do IBEF-PR e responsável pela condução da noite.
Cases dos finalistas
Além dos resultados financeiros robustos, as trajetórias de superação, inovação e impacto social marcaram a apresentação de cada finalista. O CFO da Sanepar, Abel Demétrio, apresentou o programa de investimentos de R$ 7,8 bilhões conduzido entre 2020 e 2024, que ampliou a cobertura de esgoto de 72,5% para 81,4% no Paraná e assegurou 100% de abastecimento com água tratada. Em sua fala, reforçou a dimensão social de sua gestão: “O benefício social de uma empresa bem equilibrada é fruto de um trabalho financeiro bem realizado, impactando positivamente a população com uma tarifa reduzida. Em um país onde mais de 30 milhões de pessoas ainda vivem sem acesso à água tratada, a Sanepar tem sido exemplo de como a solidez financeira pode ser um instrumento de transformação social”, afirmou o gestor.
Já o superintendente administrativo e financeiro da Frimesa, Carlos Alberto Pereira, destacou o impacto do FIDC de R$ 200 milhões estruturado em 2024, que reduziu a alavancagem em 45,4% e abriu caminho para a expansão que prevê dobrar o faturamento da cooperativa até 2030. Para ele, a essência do trabalho está na liderança de equipes de alta performance: “Tudo faz sentido ao conseguir agregar valor. Liderar é ter a capacidade de convencer quem está acima e ter o prazer de conduzir uma equipe de alta capacidade técnica”, revelou Carlos.
Na sequência, Guilherme Carrasco, vice-presidente executivo da Ademicon, relembrou a transformação da companhia, que de administradora regional se tornou a maior independente de consórcios do Brasil, multiplicando por oito as vendas anuais e elevando a carteira ativa de R$ 9 bilhões para R$ 70 bilhões. “Meus valores como liderança são humildade, trabalho em equipe e acreditar que todos fazem a diferença. Assim, fizemos uma administradora local se tornar visível nacional e internacionalmente: de 1991 a 2019, a Ademicon faturou R$ 22,7 bilhões; de 2020 a 2025, já faturamos R$ 100 bilhões”, afirmou.
O diretor financeiro da Gazin S.A., Luiz Custódio, que há 47 anos atua na empresa, compartilhou os bastidores da migração para sociedade anônima, processo que ampliou o acesso ao mercado de capitais e reduziu significativamente o custo de capital, levando a companhia a registrar lucro líquido de R$ 903 milhões em 2024. Ele ressaltou a filosofia que guiou essa trajetória: “Liderança é feita da visão de valorização das pessoas. A Gazin é uma empresa do interior que chegou aos mercados de capitais e hoje é reconhecida nacionalmente, lançando mão de uma gestão humanizada e transparente, onde todos os colaboradores têm acesso às informações da companhia”, explicou o diretor.
Encerrando as apresentações, Valdemir Cosmo, diretor financeiro da Skelt Beauty Brands, emocionou-se ao falar de sua trajetória pessoal. Responsável por um projeto que reduziu o ciclo financeiro em 30% e diminuiu em 20% a necessidade de capital de giro, liberando cerca de R$ 20 milhões para novos investimentos, ele recordou sua origem no interior e o sonho de participar do prêmio. “Sempre foi um sonho estar aqui. A disciplina financeira é a base que garante eficiência e perenidade no crescimento, mas é colocando pessoas e soluções no coração da estratégia que geramos valor real e duradouro”, destacou Valdemir.
Neste ano, o evento, apresentado pelo Banco Safra, conta com o patrocínio de C6 Bank, Gaia Silva Gaede Advogados, Valore Elbrus, TOTVS, Grant Thornton, Sancor Seguros, KPMG, PWC e Deloitte.
Crédito da foto: Rodrigo Zanotto