Nestlé expande Nescafé Plan no Brasil e amplia impacto da cafeicultura regenerativa

Nestlé expande Nescafé Plan no Brasil e amplia impacto da cafeicultura regenerativa

Visando a estratégia do Nescafé Plan 2030, a expansão triplica de tamanho nos últimos três anos no país

A Nestlé acaba de anunciar a expansão do Nescafé Plan no Brasil, o maior programa de sustentabilidade da cafeicultura nacional e que está presente no país há 14 anos. Nos últimos três anos, o número de fazendas participantes triplicou e chegou a 3.800, ampliando o impacto direto nas famílias que vivem dessa cultura. A iniciativa envolve produtores que cultivam cafés arábica e conilon nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. A equipe de agrônomos também cresceu, passando de 21 para 35 especialistas que prestam assistência técnica em campo.

Esse movimento faz parte de um investimento global da companhia de um bilhão de francos suíços, previsto até 2030, reafirmando o seu compromisso de oferecer aos brasileiros um café regenerativo, cultivado de forma responsável junto às pessoas, comunidades e ao planeta. “O Brasil, já reconhecido como maior produtor de café arábica e segundo de robusta do mundo, pode assumir a liderança global da produção de robusta nos próximos anos. Esse avanço reforça a relevância do país como origem estratégica para o café da Nestlé em todo o mundo, especialmente no fornecimento de café verde”, afirma Rodolfo Clímaco, gerente de agricultura para cafés da Nestlé.

O Brasil é peça-chave na estratégia global do Nescafé Plan e o avanço em práticas regenerativas coloca o país como referência mundial, ao combinar aumento de produtividade, redução da pegada de carbono e conservação dos recursos naturais. A expansão do programa marca um passo importante nessa jornada, ao ampliar o número de produtores engajados no cultivo regenerativo e assegurar um café de qualidade e sustentável para hoje para o futuro.

Atualmente, todas as propriedades participantes do programa adotam ao menos uma prática de agricultura regenerativa, e 76% já estão classificadas como avançadas ou experts na escala de maturidade da companhia, que avalia solo, água e biodiversidade.

As fazendas participantes do Nescafé Plan alcançam, em média, 60% mais produtividade que outras propriedades brasileiras. Outro ponto de destaque é que 97% das fazendas adotam técnicas de uso eficiente da água.

Conexão com metas globais

Presente em 16 países e com mais de 200 mil cafeicultores parceiros, o Nescafé Plan é reconhecido como um dos maiores programas de sustentabilidade da cafeicultura mundial. Introduzida no Brasil em 2011, sob o nome Cultivado com Respeito”, a iniciativa é estruturada sobre três pilares centrais: empoderar os cafeicultores, oferecendo assistência técnica, variedades mais resilientes e incentivo à sucessão familiar; proteger e regenerar os recursos naturais, com foco em práticas agrícolas de baixo impacto e uso eficiente da água; e promover uma cadeia de valor mais justa e resiliente, com bonificação aos produtores que entregam cafés sustentáveis e de maior qualidade, incentivando a continuidade da adoção de práticas regenerativas.

Em escala global, o programa já alcançou 32% de café produzido em fazendas regenerativas em 2024, superando antecipadamente a meta de 20% prevista apenas para 2025. Agora, a nova meta é atingir 50% até 2030.

Esses avanços estão alinhados aos compromissos da Nestlé, que incluem:

  • Garantir 100% de café de origem responsável até 2025;
  • Ampliar para 50% a aquisição de matérias-primas de fazendas regenerativas até 2030;
  • Reduzir em 50% a pegada de carbono até 2030 e chegar à neutralidade em 2050.

“É um movimento que mostra como cada passo dado pelos produtores parceiros contribui para transformar a cadeia do café em direção a um futuro mais regenerativo. Essa conexão entre as nossas ações no campo e os compromissos que assumimos no mundo inteiro é o que nos permite olhar para o futuro da cafeicultura com confiança e propósito”, completa Rodolfo.

 

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *