Setor de serviços lidera a geração de empregos no Paraná em 2025

Setor de serviços lidera a geração de empregos no Paraná em 2025

Entre os principais destaques do segmento estão serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas

O setor de serviços foi o principal motor do mercado de trabalho paranaense no acumulado de 2025, com 55.516 vagas criadas entre janeiro e julho, mais da metade do total, segundo os dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número também representa 91,2% de todas as 60.826 vagas criadas no setor em todo o ano de 2024 no Estado.

Entre os principais destaques do segmento estão serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 25.834 empregos; administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, com saldo de 17.424; transporte e armazenagem, com 6.057; alojamento e alimentação, com 3.135; e outros serviços, que engloba arte, recreação, esporte, com 3.042.

Nos subitens pesquisados pelo Caged, o segmento de educação, que envolve escolas e instituições de línguas estrangeiras, teve saldo positivo de 10.318 novos empregos no ano. Outros destaques são seleção e locação de mão-de-obra, com 9.451; transporte rodoviário de carga, com 2.997; serviços para edifícios e atividades paisagísticas, com 2.295; transporte rodoviário de passageiros, com 1.462; atividades jurídicas, de contabilidade ou auditoria, com 1.396; serviços ligados a TI, com 1.291; e atividades esportivas e recreação, com 1.012.

Apenas em julho, do saldo de 8.140 empregos formais, 5.067 foram ligados a serviços, indicador puxado principalmente por serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 2.773.

O secretário do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, Do Carmo, destacou que os números reforçam a solidez do setor, cujo PIB cresceu 3,7% no acumulado dos últimos quatro trimestres. “Esse resultado confirma que o Paraná está no caminho certo. Além da indústria e do agronegócio, esse segmento que engloba uma diversidade muito grande de atividades segue fortalecendo nossa economia e garantindo oportunidades para diferentes perfis da população”, diz.

Turismo

Outro avanço expressivo foi no setor de turismo do Paraná, que gerou 4.009 empregos formais entre janeiro e julho, de acordo com um levantamento da Secretaria do Turismo. O saldo representa aumento de 10,2% sobre o mesmo período do ano anterior. A distribuição regional dos empregos é um dos destaques. A região Rotas do Pinhão liderou o cenário, com 2.960 vagas criadas, seguida pelas regiões das Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu (348) e Norte do Paraná (196).

Segundo o secretário de Estado do Turismo, Leonaldo Paranhos, a evolução reflete o papel estratégico das atividades turísticas na economia regional. “O turismo tem contribuído de forma significativa para a economia paranaense. A geração de empregos formais demonstra a capacidade do setor em promover o desenvolvimento. Isso acontece pelos eventos, festividades e atrativos que ganham cada vez mais espaço no orçamento das famílias”, afirma.

Em nível nacional, o maior gerador de empregos no ano também foi o setor de serviços, responsável por 688.511 vagas, com destaque para as áreas de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (265.093), além de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (240.070).

Outros segmentos

Além dos serviços, a indústria também teve participação relevante no acumulado de vagas do ano, com 23.807 novas carteiras assinadas, seguida pelo comércio, que somou 12.100 postos, e pela construção civil, com 9.248 oportunidades. A agropecuária, mesmo com saldo menor em números absolutos (1.618 vagas), também contribuiu para a expansão do emprego formal no Estado.

O Paraná chegou a 102.309 novos postos de trabalho com carteira assinada no período, garantindo a 3ª colocação nacional, atrás apenas de São Paulo (390.619) e Minas Gerais (152.005). Na região Sul, o Estado segue na liderança, à frente de Santa Catarina (82.993) e Rio Grande do Sul (76.040).

Empregabilidade

Segundo o Caged, 82% dos municípios tiveram saldo positivo no número de empregados com carteira assinada no período de janeiro a julho. Ou seja, 327 das 399 cidades tiveram mais contratações do que demissões nos primeiros sete meses.

De acordo com o secretário, esses dados mostram que a geração de oportunidades não está concentrada apenas nas grandes cidades, mas alcança diferentes regiões do Estado. Essa capilaridade fortalece o desenvolvimento local e amplia as perspectivas de crescimento econômico de forma equilibrada.

“Estamos construindo um ciclo de oportunidades em todas as regiões do Estado. O saldo positivo em mais de 300 municípios mostra que o Paraná cresce de forma equilibrada e inclusiva, levando emprego e renda para milhares de famílias. Esse é o nosso compromisso: fazer do Paraná um exemplo nacional em geração de trabalho e valorização da mão de obra”, disse Do Carmo.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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