Com a alta na inadimplência, campanhas de negociação de dívida são solução para o mercado de crédito

Mais de 30% das famílias brasileiras estão inadimplentes
Segundo levantamento da Confederação Nacional de Comércio (CNC), a inadimplência no Brasil atingiu o mais alto nível histórico em setembro de 2025, afetando 30,5% das famílias brasileiras. Entretanto, campanhas de renegociação de dívidas têm sido uma solução viável para estimular a adimplência e ajudar clientes a reconquistar o poder de compra. No mesmo mês de setembro, a DM, grupo de serviços financeiros especializado em gestão de crédito, participou de iniciativas como essa que levaram a mais de 2 milhões de acordos, acima do mês anterior.
A empresa foi uma das instituições financeiras a participarem do Mutirão Procon Zera Dívidas 2025, em Fortaleza (CE) – cidade onde inaugurou seu mais novo escritório – e ainda promoveu a própria campanha de negociação durante a Semana do Cliente. Por meio dos dois eventos, a empresa teve uma maior proximidade com os clientes e pôde, de forma individualizada, encontrar soluções para o enfrentamento da inadimplência.
A DM, oferece crédito para uma parcela ampla do público, com produtos como cartões de loja (private label), cartões bandeirados, microcrédito e empréstimos pessoais. Em razão disso, percebe que há um componente sociocultural na alta busca pelas renegociações de dívidas. “O brasileiro não gosta de dever. Ser chamado de inadimplente é sentir-se excluído, ver portas fechadas no crédito e perder o poder de compra. Para muitos brasileiros, quitar as dívidas é uma questão de honra. Quando iniciativas como o Mutirão e a Semana do Cliente surgem, trazem com elas a possibilidade de resgatar a dignidade dos clientes”, diz Renata Watanabe, Diretora de Risco da DM.
Inteligência e gestão de risco
Para que os feirões sejam viáveis economicamente, é necessária uma atenção redobrada para que as condições acordadas estejam alinhadas com as capacidades do cliente de quitar as dívidas. “É necessário uma análise de crédito cuidadosa, mas também um atendimento humanizado, em que se estabeleça uma relação de confiança mútua. Isso é o que vai garantir uma recuperação de crédito mais elevada e ainda fidelizar o cliente, para que ele siga consumindo quando a situação se normalizar”, pontua Cesar Alves Pereira, Gerente de Cobrança.
Uma vez que as principais operações da DM estão associadas à gestão de cartões private label de supermercado, os clientes, em geral, fazem uso de crédito para aquisição de itens básicos, como alimentos e produtos de higiene pessoal e limpeza. “Por conta disso, há ainda uma expectativa maior de se livrar da inadimplência, porque a interrupção na concessão de crédito compromete o dia a dia das famílias. A busca por negociar as dívidas é sinal de que muitas vezes o que falta para o brasileiro é oportunidade, e é isso que queremos proporcionar”, finaliza Cesar.