Marcas geracionais: como manter a tradição de um produto entre as gerações

Marca centenária mostra como tradição e inovação podem caminhar juntas para conquistar diferentes gerações de consumidores
Em um mercado cada vez mais acelerado e competitivo, poucas empresas conseguem atravessar décadas mantendo-se relevantes e presentes na vida dos consumidores. Mais raro ainda é quando um produto consegue se tornar parte da memória afetiva de diferentes gerações, ocupando espaço tanto no passado quanto no presente das famílias brasileiras. Esse é o caso da Minancora, marca centenária que continua se reinventando sem abrir mão de sua essência.
Para a gestora presidente da Minancora, Lourdes Maria Duarte, a longevidade de uma marca depende de equilíbrio. “É preciso preservar aquilo que está no imaginário coletivo das pessoas, a tradição, a confiança e a eficácia, ao mesmo tempo em que nos abrimos às transformações culturais, sociais e tecnológicas. Só assim uma marca consegue dialogar tanto com quem a conhece desde a infância quanto com os novos consumidores”, explica.
Segundo a executiva, a autenticidade é um dos principais ativos de uma marca geracional. Produtos que atravessam o tempo geralmente estão associados a experiências familiares, como o cuidado recebido dos pais ou avós. No entanto, o desafio é continuar relevante para as novas gerações, que têm comportamentos e expectativas diferentes.
“A inovação deve andar lado a lado com a tradição. Isso significa atualizar linguagens, formatos e canais de comunicação sem perder a identidade que tornou a marca respeitada ao longo dos anos”, destaca Lourdes Duarte.
Esse processo de reinvenção constante envolve desde a modernização de embalagens até a ampliação do portfólio, acompanhando as necessidades contemporâneas de saúde, beleza e bem-estar. Ao mesmo tempo, é fundamental reforçar o legado histórico e a confiança já construída, mostrando que tradição e inovação não são opostos, mas complementares.
“Marcas que se tornam geracionais não são apenas lembradas: elas são vividas. Estão presentes nos lares, nas memórias e nos cuidados diários. E, quando conseguem unir essa herança com a capacidade de se adaptar, garantem não apenas longevidade, mas também relevância para o futuro”, conclui a gestora.