Redução de juros em dívidas bancárias pode chegar a 90%

Especialistas alertam que consumidores e empresas podem estar pagando encargos abusivos sem saber
No Brasil, onde o crédito é um dos mais caros do mundo, muitas famílias e empresas acabam presas em um ciclo de endividamento sem fim. Juros que ultrapassam dois dígitos ao mês, cláusulas pouco transparentes e encargos cumulativos tornam o pagamento das dívidas bancárias praticamente impossível. O resultado é a perda de patrimônio, restrições de crédito e dificuldades para retomar o crescimento.
O que poucos sabem é que, em muitos casos, os encargos bancários podem ser considerados abusivos pela lei. O Código de Defesa do Consumidor (artigos 6º e 51) assegura o direito de revisar cláusulas desproporcionais, enquanto o Código Civil (artigos 317, 421 e 422) permite a correção de contratos quando há onerosidade excessiva. Isso significa que juros muito acima da média podem ser questionados e reduzidos judicialmente.
“Muitos acreditam que a dívida bancária é uma sentença definitiva, mas a verdade é que ela pode e deve ser revista quando há abusos. O sistema jurídico brasileiro garante ao consumidor o direito de questionar encargos excessivos e negociar condições mais justas”, explica Mauricio Bendl, vice-presidente do Grupo Villela, empresa que há mais de 20 anos atua na renegociação de dívidas bancárias em todo o país.
Como os juros abusivos surgem
Os abusos podem aparecer em diferentes situações: contratos de empréstimos, financiamentos de veículos e imóveis, uso do cheque especial ou até cartões de crédito. É comum que o valor da dívida cresça mesmo após meses de pagamentos regulares, em razão da chamada capitalização de juros – prática em que os juros são aplicados sobre eles mesmos, de forma cumulativa.
Nesses casos, uma auditoria detalhada dos contratos permite identificar irregularidades. Com base nesse diagnóstico, abre-se caminho para uma negociação extrajudicial diretamente com os bancos ou, quando necessário, para o ingresso de ações revisionais na Justiça.
“Já conquistamos reduções de até 90% em dívidas bancárias. Isso significa transformar um peso impagável em um acordo viável, capaz de liberar o fluxo de caixa de uma empresa ou a tranquilidade de uma família. Mais do que economizar, é uma chance real de recomeço”, afirma Bendl.
O impacto da redução de juros
A redução não é apenas um alívio imediato no valor final da dívida. Ela também cria condições para que o consumidor reorganize seu orçamento, recupere crédito no mercado e volte a investir em projetos pessoais ou empresariais. Para empresas, isso pode significar preservar empregos e manter o crescimento sustentável; para famílias, retomar a estabilidade e evitar a perda de bens.
Para facilitar esse processo, o Grupo Villela desenvolveu o Regularize Aqui, serviço exclusivo voltado à renegociação de dívidas de pessoas físicas e jurídicas. A iniciativa combina estratégia jurídica, negociação direta com bancos e o uso de inteligência artificial para mapear riscos em tempo real e garantir resultados mais assertivos.
“A renegociação é uma oportunidade de virar a página. Quando o cliente entende seus direitos e conta com orientação especializada, a dívida deixa de ser um fardo e se transforma em um caminho para reconstruir a vida financeira”, conclui.