Setor de flores prevê alta de 7% nas vendas no Dia de Finados

Setor de flores prevê alta de 7% nas vendas no Dia de Finados

Data representa 3% do comércio anual de flores no Brasil

A venda de flores para o Dia de Finados, comemorado em 2 de novembro, responde por 3% do comércio anual de flores no Brasil e continua sendo importante para o setor. Tanto que, para este ano, o Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura -, estima um incremento de 7% nas vendas de flores para a ocasião em relação a 2024. O fato de as comemorações ocorrerem em um domingo em 2025 contribui para essa expectativa por facilitar a visita aos cemitérios. Além disso, nota-se um movimento crescente de pessoas que também homenageiam seus mortos depositando flores em casa, junto aos porta-retratos, ou mesmo em varandas e jardins, antes cuidados pelos entes queridos. “As pessoas querem se sentir próximas de quem já se foi”, explica Renato Opitz, diretor do Ibraflor.

As flores mais procuradas nesta época são, principalmente, as cultivadas em vasos — com destaque para os crisântemos – flores resistentes e de maior durabilidade -, e os kalanchoes, da família das suculentas e que exigem menor quantidade de água na manutenção. As cores preferidas seguem sendo o branco e o amarelo, associadas à paz e à lembrança. Mas a produtora de crisântemos Maritha Domhof apostou neste ano também nas flores na cor rosa para as homenagens às avós. E, ainda, lançou uma nova variedade, bicolor, especialmente para a ocasião. Em sua produção, no Rancho Raízes, em Holambra, a expectativa é de aumento de 5% nas vendas para este Finados, em relação ao ano passado. De acordo com Maritha Domhof (foto), a produção foi ajustada para atender à demanda e pelo menos 60 mil vasos devem ser vendidos nessas duas semanas que antecedem a data.

Também o produtor de kalanchoes, Luciano Rios, que comercializa suas flores na variedade mini, no pote 6, está muito animado com a data. Ele comenta que até 2023 os mini kalanchoes praticamente não registravam vendas nesta data. “Mas desde então, as vendas cresceram mais de 30% e o Finados passou a ser um novo pico de comercialização para nós”, comemora Luciano Rios, revelando que toda a sua produção para a data – de 280 mil vasos – já está vendida. “A demanda está sendo muito forte. As pessoas continuam homenageando as pessoas que foram importantes em suas vidas”, diz.

Segundo Renato Opitz, a mudança no perfil do consumidor não representa uma perda para o setor, mas sim uma transformação. “O mercado tem se adaptado. Hoje, sugerimos formas diversas de homenagear: seja com buquês, vasos ou plantas ornamentais. O cuidado com as plantas, inclusive, é uma tradição que vem de gerações — algo muito presente na vida de nossos pais e avós. Assim, o Dia de Finados permanece como uma data de memória e afeto, em que as flores continuam sendo símbolo de respeito, saudade e carinho — ainda que longe dos túmulos.”

 

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *