Facilities reduzem custos invisíveis nas operações
Leandro Simões.
Desvios sutis e falhas não monitoradas podem aumentar significativamente as despesas operacionais
Nem sempre o maior impacto financeiro de uma operação está no que aparece nas planilhas. Custos invisíveis, gerados por pequenas falhas de processo e decisões reativas, comprometem a eficiência de empresas em todos os setores. São luzes acesas em áreas desocupadas, equipamentos operando fora do horário de uso, limpeza executada sem necessidade ou manutenção feita apenas quando o problema já ocorreu.
Esses desvios sutis representam um grande desafio para a gestão de Facilities. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Facilities (ABRAFAC), falhas em manutenção preditiva e preventiva podem elevar os custos operacionais em até 15% ao ano, especialmente em ambientes com alta complexidade técnica. A soma desses gastos silenciosos gera perdas expressivas em energia, tempo e produtividade.
Tecnologia
A função estratégica dos Facilities é justamente transformar esse cenário. A partir de dados e tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), é possível ter visibilidade total da operação e agir de forma proativa. Sensores instalados em pontos críticos monitoram temperatura, vibração, ocupação e consumo em tempo real, permitindo ajustes automáticos e decisões baseadas em evidências.
Na prática, isso significa reduzir custos sem comprometer a qualidade dos serviços. Ambientes climatizados apenas quando há ocupação, equipes de limpeza acionadas conforme o fluxo real de pessoas e manutenção realizada antes da falha são exemplos concretos de como Facilities inteligentes reduzem desperdícios e aumentam a eficiência.
De acordo com Leandro Simões, CEO da EVOLV, “a eficiência começa quando deixamos de agir no escuro. Com dados em tempo real, é possível enxergar o que antes passava despercebido, e transformar cada ajuste em economia e sustentabilidade”.


