Mais de 66% das pessoas de baixa renda aumentaram os ganhos após aquisição de celular

Mais de 66% das pessoas de baixa renda aumentaram os ganhos após aquisição de celular

Levantamento revela como o acesso ao smartphone acelera a mobilidade socioeconômica e amplia a inclusão financeira no Brasil

O acesso ao celular financiado está se tornando um divisor de águas na economia popular. Uma pesquisa realizada pela PayJoy, fintech referência em crédito para pessoas de baixa renda em mercados emergentes, com 2 mil pessoas em diferentes regiões do país, mostra que mais de 66% dos brasileiros das classes C, D e E aumentaram a renda após adquirir o aparelho.

O impacto direto do celular no orçamento familiar é visível – mais de 66% dos pesquisados afirmaram que tiveram um aumento na renda familiar. Antes da aquisição, quem tinha remuneração acima de R$ 2.500,00 era a minoria, representando 28,6% entre os pesquisados. Após a compra do smartphone, essa parcela aumentou para 53,9%, sinalizando um avanço importante no perfil de renda. Já a faixa que tinha renda até R$ 1.000,00 diminuiu de 26,2% para 7,9%, enquanto a que recebia entre R$ 1.000,00 e R$ 2.500,00 reduziu de 45,2% para 38,2%.

Na visão de Wagner Mendonça, Country Manager da PayJoy, para muitos, o crédito para a compra do celular representou não apenas a chance de ter o primeiro aparelho, mas também a primeira experiência com crédito formal, revelando a dimensão da exclusão financeira no país.

“O financiamento para compra de smartphones se transformou em uma chave de acesso: abre portas para a mobilidade social, conecta pessoas a novas formas de trabalho e insere milhares de brasileiros no sistema financeiro pela primeira vez. É a prova de que um bem de uso diário pode se tornar também um ponto de virada na trajetória econômica da pessoa”, afirma Mendonça.

Inclusão financeira

O levantamento também revelou que o financiamento do celular foi a primeira vez em que 69,9% das pessoas solicitaram crédito à uma instituição financeira,  sendo que mais de 96% dos participantes consideram esse financiamento importante, com grande impacto positivo em suas vidas.

“Muitos relataram que o acesso ao smartphone se tornou essencial para organizar tarefas, manter contato com clientes e explorar diferentes formas de trabalho, seja em pequenos negócios, atividades autônomas ou serviços informais”, explica Mendonça.

“Quando o celular financiado chega a camadas da população que estavam à margem do sistema financeiro, o efeito ultrapassa a conquista individual. Ele movimenta comunidades inteiras, amplia a circulação de renda em locais populares. A ideia da PayJoy é ser um vetor desse movimento e mostrar que o acesso a um recurso simples pode desencadear grandes mudanças”, finaliza o executivo.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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