Tendências que marcaram a arquitetura e decoração em 2025

Projetos da Plaenge refletem movimentos globais como o design biofílico, a caminhabilidade urbana e a busca por conforto sensorial nos interiores
Quatro tendências se destacaram nos projetos da Plaenge, maior construtora de capital fechado do Brasil, em 2025: práticas construtivas mais sustentáveis, valorização do conforto, centralidade do ser humano nos ambientes e uso de conceitos como cosy living e walkability. Em comum, todas as diretrizes arquitetônicas são voltadas, principalmente, para a qualidade de vida.
Em Curitiba, os lançamentos apresentaram soluções urbanas integradas à mobilidade ativa, aproximando os projetos locais de discussões internacionais. Segundo o World Green Building Council, principal organização global voltada à sustentabilidade na construção civil, edifícios mais saudáveis e conectados ao ambiente tornam-se cada vez mais prioritários para construtoras e incorporadoras.
Um exemplo foi a participação ativa da Plaenge na 1ª edição do Construtalk, em outubro. O evento reuniu profissionais do setor para debater temas como sustentabilidade, inovação e qualidade de vida nas cidades.
Organizado em formato de talk show, o encontro abordou a certificação Fitwel — referência internacional em construções e comunidades saudáveis. “Curitiba é referência em inovações urbanas e desenvolvimento sustentável, e a Plaenge sempre incorporou essas premissas aos seus empreendimentos”, afirma o superintendente regional da Plaenge Empreendimentos, Daniel Turchetti.
Práticas sustentáveis
O Landhaus é um exemplo concreto do compromisso da Plaenge com a sustentabilidade. O empreendimento recebeu o selo EDGE (Excelência de Projeto para Maior Eficiência), sistema internacional de certificação criado pela Corporação Financeira Internacional (IFC), do Grupo Banco Mundial.
Ao ser concluído, o Landhaus superou as metas iniciais, atingindo: 32% de economia de energia, 39% de economia de água e 53% de economia de energia incorporada.
Biofilia urbana: viver perto do verde
Integrar a natureza à vida urbana é uma tendência crescente no setor imobiliário. Além das práticas sustentáveis, o Landhaus foi construído entre duas áreas de preservação permanente em Curitiba, sendo uma delas no próprio lote onde foi construído, mantendo mais de 15 mil m² de vegetação nativa.
Com projeto do escritório Bohrer Arquitetos e paisagismo da Tellini Vontobel, o empreendimento adota o conceito de “residência suspensa”. Varandas amplas, fachada horizontal e plantas integradas proporcionam a sensação de estar numa casa. A inspiração vem dos Landhäuser alemães, que refletem o desejo por tranquilidade e conexão com a natureza — uma abordagem alinhada ao design biofílico, tema em destaque em fóruns internacionais como o Future of Architecture Summit.
Cosy living: interiores que acolhem
Tendência fortalecida no pós-pandemia, o cosy living surge como forma de tornar o lar um verdadeiro refúgio. Elementos como iluminação indireta, tecidos confortáveis e tons terrosos estão presentes em diversos empreendimentos, do Landhaus ao Horizon.
No Landhaus, o dormitório feminino aposta em tons pastel, texturas suaves e um ambiente propício ao descanso. Já no Horizon, o quarto jovem traz frases inspiradoras e materiais naturais, em sintonia com a personalização e o afeto nos espaços íntimos.
O Signature apresenta uma interpretação mais sóbria da mesma proposta. A paleta de cinzas e azuis, aliada a tecidos como linho e matelassado, valoriza o conforto emocional com funcionalidade.
Walkability: cidade acessível e conectada
A caminhabilidade urbana (walkability) tem ganhado protagonismo em cidades como Copenhague e Barcelona, que promovem deslocamentos a pé e menor dependência de veículos. Em Curitiba, esse conceito inspira o Artis, primeiro empreendimento da Plaenge no bairro Mercês.
Localizado na Rua Padre Anchieta, próximo à Praça 29 de Março, o projeto prioriza o fácil acesso a comércio, serviços e lazer. A arquiteta Thaisa Bohrer, responsável pelo projeto, destaca a combinação entre estética arquitetônica e funcionalidade urbana. O objetivo é incentivar uma convivência ativa e conectada ao espaço público, alinhada a políticas urbanas da Europa e diretrizes da ONU-Habitat.
“Essas tendências refletem o nosso compromisso em oferecer não apenas imóveis, mas espaços que promovem bem-estar, sustentabilidade e conexão com o estilo de vida contemporâneo”, conclui Daniel Turchetti.
Crédito da foto – Alysson Berger








