Varejo alimentar aposta no mercado pet para crescer e fidelizar clientes
Setor é pouco explorado e cheio de oportunidades
O mercado pet brasileiro, avaliado em R$ 78 bilhões em 2025, é cada vez mais reconhecido como uma oportunidade estratégica pelo varejo alimentar. Supermercados e redes de hipermercados vêm estruturando suas operações para explorar esse segmento, que ainda não é dominado por ninguém, identificando oportunidades em produtos, serviços e fidelização de clientes. Durante o Festival Pet, por exemplo, redes como o grupo Coop registraram aumento de 50% nas vendas na categoria e projetam crescimento de até 20% apenas nesse setor.
Para Ricardo de Oliveira, especialista em gestão de pet shops, fundador da Fórmula Pet Shop e diretor de expansão da Bable Pet, o mercado pet é um território ainda pouco explorado e cheio de oportunidades. “O varejo alimentar percebeu seu potencial e está chegando cada vez mais estruturado, com estratégias de marketing, serviços e experiências que atraem clientes. Pet shops que não se adaptarem e não investirem em diferenciação e experiência do cliente podem perder relevância rapidamente”, destaca.
Desafios
Para os pet shops independentes, a entrada de players estruturados representa um desafio e uma oportunidade: diferenciar serviços, criar experiências personalizadas e investir em estratégias de marketing para fidelizar clientes torna-se essencial para manter a competitividade. A profissionalização do setor, impulsionada por franquias e consultorias especializadas, também permite que pequenos lojistas aprimorem operações e explorem novas oportunidades.
Segundo dados da APAS, consumidores “pais de pet” gastam até 40% mais nos supermercados, evidenciando que o setor pet é cada vez mais central para a competitividade do varejo alimentar. “O mercado pet ainda está em expansão e não há um domínio consolidado. Quem conseguir combinar expertise, experiência do cliente e posicionamento estratégico tem espaço para crescer de forma sustentável, mesmo diante da concorrência dos supermercados”, reforça Ricardo.
