Fintech brasileira traz economia para operações cambiais de empresas

Fintech brasileira traz economia para operações cambiais de empresas

As PMEs já correspondem a 40% das empresas exportadoras do Brasil, segundo estudo de 2018 do Sebrae, mas não conseguem negociar o alto spread embutido nas transações cambiais intermediadas pelas instituições bancárias. O mesmo ocorre com as empresas importadoras, que também se submetem às altas tarifas e à falta de clareza quanto aos valores praticados nas operações com os bancos. O TransferHub (www.transferhub.com.br) surgiu para solucionar esse entrave e oferecer condições mais vantajosas aos empresários.

A fintech foi criada dentro da corretora Dourada, que tem 50 anos de experiência no segmento cambial, e traz o mesmo conceito dos mercados com negociação eletrônica, como bolsas de valores e criptomoedas. Nela, o usuário cota sua operação de câmbio para fechamento imediato ou cria uma oferta com taxa alvo, que segue para um hub, onde acontece o “match” das posições de compradores e vendedores em tempo real. “Estamos abrindo o mercado para aproveitar o equilíbrio entre oferta e demanda. Assim, quanto mais negócios fechados, maior a chance de redução do spread”, explica Rafael Mellem, sócio-fundador.

Em uma transferência de US$ 30 mil para o exterior, por exemplo, com dólar comercial cotado a R$ 3,90, o valor total com o TransferHub seria R$ 117.150 – com um custo de spread de R$ 0,005 por dólar e zero de tarifa –, enquanto nos bancos custaria em média R$ 118.200. A economia gerada, portanto, fica em torno de mil reais.

“Os custos da transação são muito mais competitivos, principalmente para as PMEs, que na maioria das vezes não conseguem melhores condições com as instituições bancárias. Além disso, o cliente fecha o câmbio com apenas quatro cliques, o que representa um ganho de agilidade se comparado ao processo com o operador por telefone ou via internet banking. Colocamos tecnologia e inovação a serviço das empresas que fazem negócios internacionais”, afirma Mellem.

Com início das operações em abril deste ano, o TransferHub já movimentou R$ 20 milhões e tem no background a tradição e a segurança da Dourada, que é uma instituição autorizada e regulamentada pelo Banco Central. A meta da fintech para o primeiro ano é alcançar o faturamento de R$ 4 milhões, com uma carteira de duas mil empresas.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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