Você sabe o que está incluso na taxa de condomínio que paga? Entenda ponto a ponto

Você sabe o que está incluso na taxa de condomínio que paga? Entenda ponto a ponto

Morar em um condomínio é o grande sonho de consumo para grande parte da população. A segurança, a comodidade e a tranquilidade proporcionadas por esses locais certamente são atrativos interessantes para quem busca um novo lar. Contudo, isso tem um preço, exemplificado pela taxa condominial que deve ser paga todos os meses pelos moradores. O valor pode variar de um local para o outro, principalmente pela quantidade de serviços que o prédio oferece, como área de lazer. Mas você sabe o que está incluso nessa conta? Saiba mais e descubra como economizar.

Folha de pagamentos segue como líder de despesas

Independentemente se o prédio é pequeno ou grande, uma despesa sempre vai ser a campeã da taxa do condomínio: o custo com os profissionais que trabalham no local. Há trabalhadores na recepção, zeladoria, segurança, limpeza, entre outras áreas. O ideal é que 50% do custo condominial seja destinado à folha de pagamentos, mas estimativas do mercado indicam que há prédios que comprometem até 65% de seus recursos. É preciso levar em conta que, além do salário, essa despesa inclui todos os encargos, como INSS, FGTS e eventuais benefícios.

Despesas fixas também são importantes

Além dos salários dos colaboradores, o condomínio também tem as despesas fixas. Ou seja, os gastos frequentes e que precisam ser pagos mensalmente. São as contas de água e energia elétrica, mas também a manutenção necessária, como conservação de elevadores e para-raios. Nesta divisão também entram os custos de administração, como tarifas bancárias, administradora do prédio e possível isenção para o síndico. O ideal é não superar 20% do orçamento disponível.

Lembre-se das despesas gerais para evitar surpresa na conta

São as despesas ocasionais, isto é, feitas em situações especiais, mas que ainda assim devem ser planejadas no orçamento. É aqui que entram todos os gastos com cartório, correio, itens de limpeza e demais produtos necessários para o bom funcionamento do prédio. Não há um percentual adequado para esse cálculo, mas, como o próprio nome diz, são custos gerais que não devem impactar a taxa paga pelas famílias.

Previna-se com planejamento das despesas eventuais

Por fim, uma parcela da taxa de condomínio refere-se às despesas eventuais. É a famosa “reserva de emergência” para cobrir custos não planejados e imprevisíveis, como reformas não planejadas, conserto de equipamentos quebrados, materiais de construção, itens perdidos, entre outros. Também não há um percentual adequado para esse custo, mas é fundamental deixar dinheiro em caixa com o pagamento das taxas.

Planejamento e pesquisa podem levar a uma economia no custo da taxa

Ainda que a grande maioria das despesas seja fixa, como a folha e as demais contas, é possível encontrar alternativas para reduzir a taxa de condomínio. Uma dica boa é apostar em serviços de terceirização, uma vez que os gastos com salários e encargos, que representa mais da metade do custo, passa a ser de responsabilidade da empresa responsável – e sem afetar a qualidade do serviço e a quantidade de profissionais trabalhando. Instalar um sistema de portaria virtual também traz uma economia e ainda aumenta a segurança. Além disso, adotar hábitos sustentáveis pode reduzir o consumo de água e eletricidade, como instalar sistema de captação da água da chuva para reutilização, trocar a iluminação por lâmpadas econômicas, painéis solares, entre outros.

O artigo foi escrito por Bruno Neves, que é diretor de Operações da FortServ.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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