Fim da CPMF: ameaças e comemorações

Enquanto empresários e trabalhadores comemoram o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a partir de janeiro, por parte do governo é só choradeira e ameaças.  Na visão dos economistas, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não há porque o governo reclamar, já que a arrecadação de impostos continuará aumentando e garantindo a boa performance do caixa do Tesouro.

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, o fim da CPMF não só atrasará a divulgação da nova política industrial, como também afetará o seu conteúdo, e o prejuízo recairá nas empresas. Já o consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Julio Sérgio Gomes de Almeida, considera que o grande perdedor com a extinção da CPMF é o desenvolvimento do país. Ele avalia que o candidato mais natural a perder recursos é o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, a derrota imposta ao governo federal foi uma das raras ocasiões em que o Senado exerceu de fato seu papel de cá¢mara revisora do executivo.  Ele lembrou que o movimento liderado pela Federação no Paraná pelo fim da CPMF, que colheu cerca de 50 mil assinaturas, foi o primeiro da grande bandeira pela redução de impostos.

Soma

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