Diesel com baixo teor de enxofre exige adequação de equipamentos

Mesmo com o adiamento por três anos para o cumprimento da resolução Conama 315/02 – que previa a redução do teor de enxofre no diesel a partir de 2009 –, a Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços (Abieps) observa que, para a introdução desta nova formulação do combustível no mercado, além da adequação dos motores pelas montadoras, haverá necessidade de limpeza e/ou substituição da linha e dos equipamentos que possuem contato com o produto.

Segundo o vice-presidente da Associação, Sergio Cintra, o diesel S50, previsto na legislação, possui atividades detergentes que têm o poder de remover antigas incrustações nas paredes dos equipamentos instalados nos postos de combustíveis, o que pode contaminar o produto e desencadear possíveis vazamentos antes não visíveis. Ele alerta que, ainda que a nova formulação demore a entrar em vigor, na ocasião, será indispensável a reforma de equipamentos antigos, bem como a substituição dos meios filtrantes, também para que estes deixem de contaminar o combustível que então estará mais puro.

Para Cintra, a adequação não será exclusiva para equipamentos e motores. A Abieps prevê ainda a necessidade de intenso treinamento dos prestadores de serviços para efetuar a limpeza das linhas e demais equipamentos que estejam em contato direto com o produto instalados, não só nos postos de combustíveis, mas também em pontos de abastecimento e até em bases de distribuição.

Soma

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