Aumento das vendas na Páscoa depende de boas estratégias e planejamento
Considerado o segundo melhor peíodo de vendas de alimentos depois do Natal, a Páscoa tem tudo para ser bem doce neste ano. Para aumentar a lucratividade nessa época, um bom planejamento e o alinhamento com os fornecedores para traçar estratégias conjuntas são fundamentais para impulsionar as vendas. O lojista que souber definir corretamente o sortimento, com prioridade para as categorias, ou seja, o conjunto de produtos consumidos por ocasião da Páscoa (não apenas chocolates, mas pescados, vinhos etc.); colocar em prática ações no ponto de venda alinhadas com os fornecedores e dispor de um aparato logístico que possibilite uma reposição eficiente já está um passo á frente da concorrênciaâ€, ressalta o superintendente da Associação ECR Brasil, Claudio Czapski.
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Os artigos de Páscoa, por serem sazonais, devem ter todo um tratamento e estratégia especiais, que quando utilizadas corretamente, são fundamentais para fisgar o consumidor. Czapski explica que uma das primeiras questões a serem resolvidas é o espaço a ser destinado a esses itens. Segundo ele, muitos lojistas passam pelo drama de não conseguirem expô-los de forma a evitar conflito com as mercadorias regulares, prejudicando a exposição e conseqá¼entemente as vendas. Eles têm uma participação importante no faturamento e devem conquistar um lugar na gôndola e ter visibilidade extra, pois seu peíodo de exposição é restrito. Displays exclusivos e pontos extras dentro da loja podem ajudar a solucionar o problema. A maneira que a maioria dos varejistas encontrou para ampliar o espaço de exposição é pendurá-los na parreiraâ€, solução inteligente, porém, com algumas limitações, especialmente por prejudicar a iluminação da lojaâ€, ressalta. Â
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O modo de exposição é fundamental para atrair os clientes. De acordo com Czapski, o varejista deve pensar no roteiro de compras do consumidor, a altura adequada das parreirasâ€, entre outros itens. Os ovos de chocolate devem estar expostos no fim do percurso de compras do cliente, por dois motivos: diminui as chances de quebra e também evita que os consumidores deixem de adquirir outras mercadorias. Também é interessante mantê-los em uma altura ideal, de forma que as pessoas mais baixas possam alcançá-los e os mais altos não batam a cabeça nelesâ€, avalia.    Â
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Um bom planejamento também evita que o varejista viva entre o dilema do encalhe†ou da ruptura (falta de mercadorias nas prateleiras) nessas ocasiões. Afinal, o que fazer com os ovos de Páscoa que sobraram? Nesse sentido, é primordial, segundo ele, a definição do sortimento correto, em conjunto com o fornecedor, especialmente por ser uma linha com forte apoio de marketing, cujo conhecimento é essencial para estimar o volume de vendas. O alinhamento das previsões de vendas e uma logística eficiente garantem ao consumidor encontrar o item desejado. O sortimento adequado, portanto, proporciona ao varejo maior giro e principalmente fidelização de clientes.
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Para Czapski, apesar da curta duração da demanda pelos sazonais, eles oferecem importantes oportunidades, especialmente quando se trabalha com o conceito de categorias, no qual busca-se oferecer soluções completas para cada ocasião de consumo. Assim, por exemplo, na Páscoa pode-se dar prioridade não apenas a ovos e chocolates, mas também aos itens do almoço (pescados, temperos, vinhos ou mesmo refeições prontas), ampliando o leque de produtos e serviços com margens diferenciadas, que facilitam a vida do consumidor e agregam valor ao negócio.
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