Brasil é o terceiro país em investimento de capital de risco na América Latina

O IESE e a empresa Ernst & Young prepararam um índice que mostra a atratividade de diversos países para aplicações dos fundos de venture capital e private equity. በa primeira vez que foi organizado um índice internacional amplo sobre o assunto. Aparecem na lista 66 países, de seis continentes. O Brasil ocupa a 51ª posição. Entre os países da América Latina, o Brasil ocupa a terceira posição, atrás apenas do Chile e do México.

Segundo o professor Heinrich Liechtenstein, do IESE, um dos organizadores do trabalho, os países que mais se esforçaram para estimular a competição, a transparência e o profissionalismo saíram-se melhor na pesquisa.
Ele destacou que o índice revela os níveis de oportunidade e a diversidade de desafios colocados diante do capital de risco internacional no peíodo atual, que se segue á  recessão que atingiu diversas economias.

Na parte sobre o Brasil, o documento afirma que o país lidera a América Latina com relação á  criação de um setor local de fundos de capital de riscos. Mas destaca também, como uma ameaça, o alcance da corrupção no setor público e as poucas punições efetuadas contra as contribuições ilegais á s campanhas eleitorais. Foram apontados como pontos fortes o apoio governamental aos programas para start-ups e empreendimentos na área de tecnologia, o grande aumento do número de empresas cotadas na bolsa de valores e a existência de uma estrutura inicial para a atuação de fundos de venture capital. A disposição empreendedora da população também aparece como ponto positivo.

Como pontos fracos, além da falta da percepção de que a corrupção está sendo combatida, foi citada a lentidão e a dificuldade do registro de patentes e outros instrumentos de propriedade intelectual. Os países que ocupam as dez primeiras posições são, na ordem, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Hong Kong, Cingapura, Japão, Suíça, Holanda e Alemanha.

O trabalho, chamado Global Venture Capital and Private Equity Country Attractiveness Index, foi desenvolvido pelo Centro Internacional de Pesquisas sobre Finanças do IESE e pela Ernst & Young. A direção coube a Liechtenstein e a Alexander Groh, professor visitante do IESE.
 

Soma

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